Bras�lia - A presidenta Dilma Rousseff criticou nesta quarta-feira os que t�m preconceito contra a presen�a dos m�dicos cubanos no Brasil. Em entrevista a r�dios de Minas Gerais, ela ressaltou que h� tamb�m m�dicos de outros pa�ses, al�m de Cuba. A presidenta reiterou que os estrangeiros est�o no Brasil para desempenhar o trabalho que os m�dicos brasileiros n�o querem fazer.
nessa ter�a-feira, a Federa��o Nacional dos M�dicos (Fenam) solicitou � Procuradoria-Geral do Trabalho investiga��o da rela��o de trabalho dos profissionais que atuar�o pelo Mais M�dicos. A entidade alega que o fato de os m�dicos n�o revalidarem os diplomas vai causar restri��o de locomo��o, o que, segundo a entidade, � uma das caracter�sticas do trabalho escravo.
Pelas regras do governo, todos os profissionais do Mais M�dicos receber�o uma “bolsa forma��o” pelo servi�o nas regi�es carentes. N�o haver� contrato de trabalho. O Minist�rio da Sa�de � favor�vel � concess�o de pagamento por interm�dio de bolsa porque os m�dicos far�o uma especializa��o na aten��o b�sica ao longo dos tr�s anos de atua��o no programa.
No caso dos m�dicos cubanos, eles atuar�o no Brasil em regime diferente dos que se inscreveram individualmente no Mais M�dicos. O Minist�rio da Sa�de brasileiro firmou acordo com a Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (Opas) para que a entidade internacional buscasse parcerias para a vinda de m�dicos para o pa�s. Pelo acordo, a Opas fez acordo com Cuba, prevendo inicialmente a vinda de 4 mil m�dicos cubanos. Os primeiros 400 profissionais desse acordo a chegarem no pa�s v�o atuar em parte das 701 cidades que n�o receberam inscri��es individuais de m�dicos.
No acordo, os repasses financeiros ser�o feitos do Minist�rio da Sa�de para a Opas. A entidade repassar� as quantias ao governo cubando, que pagar� os m�dicos. Inicialmente nem a Opas nem o Minist�rio da Sa�de souberam especificar quanto dos R$ 10 mil pagos por m�dico ser� repassado para os profissionais, por�m, o secret�rio adjunto de Gest�o do Trabalho e da Educa��o na Sa�de do Minist�rio da Sa�de, Fernando Menezes, disse depois que a remunera��o ficaria entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil.