FHC defende uni�o entre A�cio, Campos e Marina

S�o Paulo, 31 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu nesta sexta-feira (30) uma "conflu�ncia" de for�as entre o senador tucano A�cio Neves (MG), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e a ex-senadora Marina Silva, que tenta lan�ar um partido, a Rede Sustentabilidade, a tempo de concorrer ao Planalto em 2014. FHC acredita que o PSDB e demais advers�rios da presidente Dilma Rousseff em 2014 devem buscar uma "mensagem clara, que mostre como sair desse momento em que estamos".

"Um dos problemas que o Brasil tem neste momento � que o governo do PT � um governo muito divisivo, puxa s� para um lado e acusa o outro de n�o servir para nada. Isso tem que mudar. � muito importante que haja esfor�os de conflu�ncia", disse Fernando Henrique, em entrevista ao Broadcast Pol�tico - servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado.

Ao comentar o encontro de quinta-feira entre A�cio e Campos, FHC afirmou ser importante que Marina participe das conversas. "Ela � uma for�a moral importante e acho que seria muito bom que ela tamb�m entendesse o papel dela, que n�o � s� de transmitir uma mensagem �ntegra. � tamb�m de construir um caminho. Vejo com muita alegria a possibilidade de jun��o."

A�cio esteve na sexta-feira (30) em Campina Grande (PB), onde afirmou que a conversa com Campos, na noite anterior, havia sido "sobre o Brasil". "Vamos continuar conversando. � isso que as pessoas esperam de n�s: pol�ticos que, independentemente de estarem no mesmo partido ou no mesmo projeto, t�m a capacidade de pensar, juntos, coisas boas para o Brasil", disse o tucano. "N�o tenho d�vida de que, dependendo do resultado eleitoral, vamos estar juntos. Seremos parceiros na constru��o de um novo modelo pro o Brasil."

Para FHC, A�cio � o nome do PSDB para disputar o Planalto e isso ficou claro ao mencionar os pr�ximos passos do senador. "Todo processo eleitoral depende do desempenho dos candidatos e da base que ele articula. O A�cio tem capacidade de articula��o e tem um bom desempenho. Agora, tem que consolidar o nome com a popula��o", disse. "Ele vai ter que trabalhar bastante, n�o � uma coisa simples assim."

Segundo o ex-presidente, "o problema do PSDB e da oposi��o" � buscar uma "mensagem clara, que mostre como sair desse momento que estamos e fale a coisa principal: o povo quer participar mais do processo de delibera��o e quer mais qualidade, e n�o s� quantidade". As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo

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