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Estado de Minas

Sat�lite antiespionagem deve entrar em �rbita em 2016

O sat�lite brasileiro antiespionagem deve custar entre R$ 600 milh�es e R$ 660 milh�es


postado em 04/09/2013 09:43 / atualizado em 04/09/2013 09:53

Bras�lia  - O governo espera iniciar em outubro a constru��o do sat�lite geoestacion�rio brasileiro, um projeto or�ado entre US$ 600 milh�es e US$ 660 milh�es. A iniciativa, que j� estava em andamento, ganhou impulso ap�s as den�ncias de que as comunica��es de dados do Brasil, inclusive as da presidente da Rep�blica, estariam sendo monitoradas pelos Estados Unidos. Ele dever� entrar em �rbita em 2016.

Hoje, o pa�s est� numa situa��o vulner�vel. Comunica��o de dados, telefonia, sinais de TV paga e at� comunica��es militares passam pelo sat�lite da Embratel, empresa que j� foi estatal, mas foi privatizada em 1997. Hoje, est� nas m�os do empres�rio mexicano Carlos Slim, dono da operadora Claro.

“Alugamos sat�lite de uma empresa estrangeira”, disse � reportagem o presidente da Telebr�s, Caio Bonilha. “Hoje, se tivermos algum problema, n�o temos controle nenhum sobre ele.” Assim, numa situa��o de guerra, por exemplo, o sat�lite pode ter sua posi��o alterada e inviabilizar as comunica��es no Pa�s.

O governo quer comprar o sat�lite e a tecnologia. No m�s passado, foi escolhido um grupo franco-italiano, o Thales Alenia Space, para fornecer ambos. O sat�lite vai ser constru�do pela Visiona, que � uma joint venture entre a Telebr�s e a Embraer, que futuramente ser� uma montadora de sat�lite. A tecnologia ficar� com a Ag�ncia Espacial Brasileira (AEB), que vai irradi�-la a partir de um polo em S�o Jos� dos Campos.

Com o novo sat�lite, pretende tamb�m aumentar a seguran�a das comunica��es. Hoje, boa parte dos dados que transitam pelo sat�lite da Embratel � aberta. Com o novo sat�lite, os dados passar�o pela Telebr�s, que vai criptografar tudo antes de enviar para o espa�o.

Espi�o

O equipamento brasileiro tamb�m ter� dispositivo que desligar� terminais n�o autorizados. Segundo den�ncias feitas a partir de documentos divulgados pelo ex-t�cnico da Ag�ncia de Seguran�a Nacional (NSA, na sigla em ingl�s) dos Estados Unidos, Edward Snowden, informa��es podem ter sido coletadas nas comunica��es por sat�lite.

T�cnicos explicam que n�o h� como “grampear” um sat�lite, mas um terminal “espi�o” pode ver tudo o que tenha sito transmitido por outro terminal na mesma �rea de cobertura e na mesma frequ�ncia.

Outro objetivo do sat�lite brasileiro - que na opini�o de Bonilha � o mais importante do ponto de vista social - � levar internet banda larga a todo o Pa�s. O equipamento permitir� prover o servi�o em �reas onde � dif�cil chegar com infraestrutura f�sica, como a floresta amaz�nica.

Ao longo deste ano, a Telebr�s implantou uma rede de fibra �tica na Esplanada do Minist�rio. “A rede est� l�, basta instalar os equipamentos e ligar os pontos”, disse Bonilha, destacando que o equipamento � 100% nacional. Segundo ele, equipamentos estrangeiros, muitas vezes por imposi��o da legisla��o no pa�s de origem, precisam ter um “backdoor”, literalmente uma porta dos fundos, pela qual podem ser extra�dos dados.


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