Secret�rio-executivo do Trabalho diz que agiu sob �tica

Uma carta de Paulo Roberto dos Santos Pinto, que est� deixando o cargo de secret�rio-executivo do Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE), foi divulgada nesta ter�a-feira pela pasta. No texto, ele diz ter plena convic��o de que sempre agiu de acordo com os princ�pios �ticos e balizadores da moralidade p�blica. "De modo a preservar a minha fam�lia e a imagem deste Minist�rio, decido solicitar a Vossa Excel�ncia a exonera��o do cargo de Secret�rio-Executivo desta pasta, para que eu possa contribuir com a elucida��o dos fatos e provar a minha inoc�ncia perante as inst�ncias institucionais competentes", cita Paulo Pinto, dirigindo-se ao titular da pasta, Manoel Dias.

Nesta segunda-feira, 9, pela manh�, Paulo Pinto foi conduzido pela Pol�cia Federal em Bras�lia para prestar depoimento sobre irregularidades em conv�nios do Minist�rio do Trabalho com uma Organiza��o da Sociedade Civil de Interesse P�blico (Oscip) de Minas Gerais. A a��o ocorreu dentro da "Opera��o Esopo" da PF, que contou com busca e apreens�o em empresas, �rg�os p�blicos e resid�ncias dos suspeitos. As a��es ocorrem simultaneamente nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Esp�rito Santo, al�m do Distrito Federal. A opera��o teve o objetivo apurar ind�cios de pr�tica de diversos crimes, incluindo fraude � licita��o, corrup��o, sonega��o fiscal e lavagem de dinheiro, entre outros pontos.

Na nota divulgada, Paulo Pinto lembra que teve duas passagens pelo MTE e que sempre procurou atuar em parceria com os �rg�os de controle. Paulo Pinto at� agora era secret�rio-executivo da Pasta, ou seja, o "n�mero 2" do MTE, ficando atr�s apenas do titular do minist�rio, Manoel Dias. Mas Paulo Pinto j� comandou o MTE, sendo ministro do Trabalho e Emprego interino durante cerca de cinco meses, de 5 de dezembro de 2011 a 1º de maio de 2012, ou seja, no per�odo entre a sa�da de Carlos Lupi do posto e a chegada de Brizola Neto.