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Estado de Minas

Opera��o Esopo: ex-assessor do Minist�rio do Trabalho se entrega � pol�cia

Iniciadas h� dois anos, as investiga��es que culminaram com a deflagra��o da Opera��o Esopo constataram ind�cios de fraude em licita��es de presta��es de servi�os, constru��o de cisternas, produ��o de eventos tur�sticos e de festivais art�sticos


10/09/2013 16:53 - atualizado 10/09/2013 17:06
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Suspeito de integrar um esquema de fraude em licita��es p�blicas, o ex-assessor do Minist�rio do Trabalho, Anderson Brito Pereira, se entregou � Pol�cia Federal (PF) na noite desta segunda-feira. A informa��o foi confirmada pela superintend�ncia da PF no Distrito Federal. Investigado pela Opera��o Esopo, Pereira deve ser levado ao Complexo Penitenci�rio da Papuda, na capital federal.

Devido �s suspeitas, o minist�rio exonerou Pereira e o coordenador de Contratos e Conv�nios da Secretaria de Pol�ticas P�blicas de Emprego, Geraldo Riesenbeck. As duas portarias ministeriais foram publicadas na edi��o de hoje do Di�rio Oficial da Uni�o.

Riesenbeck e o subsecret�rio de Planejamento do minist�rio, Ant�nio Fernando Decnop, foram presos ontem. Outro suspeito de participar do esquema, o secret�rio-executivo do minist�rio, Paulo Roberto Pinto, prestou depoimento e foi liberado em seguida

Em nota, o minist�rio esclareceu que, como o processo tramita em car�ter sigiloso, pediu � pol�cia informa��es sobre a Opera��o Esopo. Al�m disso, solicitou � Advocacia-Geral da Uni�o que acompanhe o caso e informou que vai instaurar processos administrativos disciplinares para apurar os fatos. O minist�rio garantiu que n�o mant�m conv�nio com a organiza��o n�o governamental Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania. Os conv�nios celebrados com munic�pios e estados que estiverem sendo investigados ser�o suspensos.

Iniciadas h� dois anos, as investiga��es que culminaram com a deflagra��o da Opera��o Esopo constataram ind�cios de fraude em licita��es de presta��es de servi�os, constru��o de cisternas, produ��o de eventos tur�sticos e de festivais art�sticos. Segundo a pol�cia, o aos cofres p�blicos chegam a R$ 400 milh�es.

Os contratos eram celebrados com organiza��es da sociedade civil de interesse p�blico aptas a fazer parceria com o governo, mas os servi�os contratados ou eram superfaturados ou simplesmente n�o eram feitos. Parte do dinheiro recebido pela contratada era repassado a agentes p�blicos envolvidos no esquema. As fraudes ocorriam em 11 estados – Esp�rito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Pernambuco, S�o Paulo, Cear�, Amap�, Paran�, Roraima e Pernambuco – e no Distrito Federal.


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