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Estado de Minas

Assessor acusado pela PF de fraudar licita��es � readmitido por novo ministro

Anderson Brito foi readmitido pelo ministro Manoel Dias depois de ser dispensado na gest�o anterior


postado em 10/09/2013 09:13 / atualizado em 10/09/2013 09:20

Bras�lia - Alvo da Opera��o Esopo da Pol�cia Federal, o assessor Anderson Brito foi readmitido pelo ministro Manoel Dias (PDT-SC) depois de ser dispensado, na gest�o anterior, por suspeita de beneficiar o Instituto Mundial de Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC).

Titular do minist�rio at� mar�o, o ex-ministro Brizola Neto (PDT-RJ) disse nessa segunda-feira � reportagem que havia demitido Brito ao detectar suposta opera��o para direcionar os recursos de um conv�nio � entidade.

Segundo Brizola, o favorecimento ao IMDC come�ou quando o minist�rio firmou conv�nio com a Universidade Federal de Juiz de Fora para qualificar profissionais necess�rios aos servi�os da Copa do Mundo.

Cerca de R$ 22 milh�es chegaram a ser repassados � institui��o. As regras da parceria previam, contudo, que a universidade deveria terceirizar os servi�os a uma entidade ou empresa. O ex-ministro explica: “N�s demitimos, exoneramos, porque justamente pairava sobre ele a suspeita de estar induzindo o reitor da UFJF a fazer um edital completamente equivocado, que, na pr�tica, direcionava um conv�nio para esse instituto, o IMDC. Cancelamos (o conv�nio), a universidade devolveu o dinheiro, e demitimos. Para minha surpresa, o Anderson foi readmitido”.

Den�ncias. O ex-ministro Carlos Lupi pediu demiss�o em dezembro de 2011, em meio a den�ncias de irregularidades no minist�rio. Interinamente, ficou em seu lugar o n�mero 2, Paulo Pinto. Brizola o sucedeu em maio de 2012, mas, sem poder no PDT, deu lugar a Manoel Dias, apadrinhado de Lupi. Em troca, o partido daria apoio � presidente Dilma Rousseff em 2014.

Dias reassumiu a chefia do MTE em mar�o passado e reabilitou Paulo Pinto, embora a CGU j� apontasse o envolvimento dele em irregularidades, como revelou a reportagem. Brizola disse ontem ter ficado surpreso com o volume de recursos sob suspeita de desvio.

“Agora est� mais claro quais eram as diverg�ncias que eu tinha com o Lupi e com a dire��o do PDT. Uma das quest�es importantes, quando eu assumi, era colocar o Paulo Pinto como secret�rio. N�o tinha como compactuar com aquelas suspeitas que pairavam sobre ele. Agora, a gente est� vendo o resultado”, disse o ex-ministro.

O reitor da UFJF, Henrique Duque de Miranda, disse que as regras do edital foram sugeridas pelo MTE e que, ap�s solicita��o, a universidade concordou com o cancelamento da parceria. Segundo ele, a terceiriza��o n�o era de interesse da institui��o, que n�o tinha, naquele momento, condi��es de executar as atribui��es previstas.

A reportagem n�o conseguiu contato ontem com Lupi e Paulo Pinto. Tamb�m n�o conseguiu localizar o advogado de Anderson Brito. Apesar da expectativa, nessa segunda-feira, de que Paulo Pinto pedisse afastamento do cargo, ele permaneceu na fun��o.


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