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Estado de Minas

Batalha de comiss�es na Assembleia ap�s atua��o da PM no 7 de setembro

Requerimentos com pedidos opostos foram aprovados nos dois �ltimos dias


postado em 11/09/2013 06:00 / atualizado em 11/09/2013 08:56

A atua��o da Pol�cia Militar nas manifesta��es do feriado de 7 de setembro – que culminou na pris�o de 15 jovens – levou a uma guerra interna na Assembleia Legislativa. Requerimentos com pedidos opostos foram aprovados nos dois �ltimos dias pelas comiss�es de Direitos Humanos e de Seguran�a P�blica. Enquanto o primeiro grupo defendeu a liberta��o dos detidos e questionou um suposto abuso policial, o segundo n�o s� aplaudiu a PM como tamb�m requereu o envio ao Tribunal de Justi�a de um pedido de provid�ncias para a manuten��o da pris�o preventiva dos ativistas.

Na segunda-feira pela manh�, os integrantes da Comiss�o de Direitos Humanos receberam familiares dos presos, que reclamaram de repress�o por parte dos militares e uma criminaliza��o dos movimentos sociais. Diante dos depoimentos, o presidente da CDH, deputado Durval �ngelo (PT), anunciou a apresenta��o de um requerimento, ontem, para o envio de um of�cio ao TJMG para que seja concedido habeas corpus aos detidos. “S�o presos pol�ticos. A pris�o � ilegal”, disse o parlamentar, horas antes de a Justi�a libertar os manifestantes ao julgar um pedido formulado pelos seus advogados. O petista afirmou ainda que solicitar� o envio de notas taquigr�ficas da reuni�o para os �rg�os p�blicos para que sejam tomadas as “provid�ncias devidas”. Havia sido aprovada tamb�m uma visita da comiss�o aos presos, se poss�vel com o acompanhamento dos familiares.

Na reuni�o da Comiss�o de Seguran�a P�blica, nessa ter�a-feira pela manh�, o discurso foi bem diferente. Ex-PM, o deputado Sargento Rodrigues (PDT) conseguiu aprovar no grupo um requerimento para a formula��o de um voto de congratula��es com aplauso e apoio � Pol�cia Militar por sua atua��o “eficiente e condizente com a democracia e o direito” nas manifesta��es.

Tamb�m de autoria do parlamentar, foi aprovado requerimento para que o presidente do TJ, desembargador Joaquim Herculano, tomasse provid�ncias para que os manifestantes continuassem presos por terem praticado “atos criminosos e de vandalismo” nas comemora��es da Independ�ncia do Brasil.

Mais tarde, as diverg�ncias foram parar no plen�rio. Enquanto Durval �ngelo ressaltou as cr�ticas � suposta trucul�ncia dos militares, Sargento Rodrigues destacou mais uma vez a atua��o da corpora��o. “N�o d� para conviver em um estado onde as pessoas n�o t�m respeito pelas autoridades. S� quem vive em um conto de fadas acha que a PM vai prender algu�m sem exercer a for�a f�sica. Voc� n�o vai enfrentar bola de sinuca, estilingue e coquetel molotov sem colete e cacetete”, afirmou.


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