
Desde o in�cio do Brasil sem Mis�ria, h� dois anos, 22 milh�es de pessoas sa�ram da extrema pobreza no pa�s, disse a ministra do Desenvolvimento Social e Combate � Fome, Tereza Campello, ao abrir nesta segunda-feira semin�rio sobre o programa. A ministra lembrou que 910 mil fam�lias foram inclu�das no Cadastro �nico para Programas Sociais do Governo Federal (Cad�nico) e no Bolsa Fam�lia nos �ltimos dois anos e meio.
A meta para o ano que vem � incluir mais 600 mil fam�lias, informou Tereza, em balan�o sobre o programa, durante o 2º Semin�rio Nacional sobre Pactua��o Federativa no Brasil sem Mis�ria.
Entre os dados apresentados no encontro, a ministra destacou que 13,8 milh�es de fam�lias recebem o Bolsa Fam�lia, cujo or�amento alcan�a quase R$ 24 bilh�es – o equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do pa�s. “Os dados mostram que o Bolsa Fam�lia n�o s� beneficia a popula��o pobre, mas tamb�m a beneficia a economia do Brasil. ” Segundo ela, o programa tem sido a forma de a popula��o pobre ter acesso � renda e a outros benef�cios.
Tereza Campello tamb�m ressaltou que, pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino T�cnico e Emprego (Pronatec-Brasil sem Mis�ria), foram feitas 700 mil matr�culas em 503 tipos de cursos. No programa Microempreendedor Individual, dos quase 3 milh�es de benefici�rios, 642 mil est�o inscritos no Cad�nico. No programa �gua Para Todos, criado em 2011 para universalizar o acesso � �gua no Semi�rido, foram constru�das 370,7 mil cisternas, e meta � contemplar 750 mil fam�lias at� o ano que vem. “A popula��o pobre trabalha e quer se engajar no Brasil que trabalha e que cresce”, afirmou.
O ministro de Assuntos Estrat�gicos, Marcelo Neri, mostrou que, para cada real investido no Bolsa Fam�lia, h� retorno de R$ 1,78 para a economia. “A cada real gasto no Bolsa Fam�lia, o PIB cresce R$ 1,78 e o consumo, R$ 2,4. O Bolsa Fam�lia tem efeitos multiplicadores maiores que outros programas sociais. O programa ajudou na crise, porque faz girar a economia”, disse Neri.
Segundo ele, o programa teve impacto de 13% na redu��o da desigualdade social. “O Brasil reduziu a pobreza em 57,8% em oito anos, sendo que 52% desse total devem-se � redu��o da desigualdade e 48% ao crescimento da economia.”
No Distrito Federal (DF), h� mais de 241 mil fam�lias inscritas no Cad�nico e 91 mil recebem o Bolsa Fam�lia. Dessas, 34 mil t�m um complemento na renda de R$ 70 e recebem, no total, R$ 140. A expectativa, segundo o governador do DF, Agnelo Queiroz, � reduzir a “maior desigualdade do pa�s”.