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Estado de Minas

Oposi��o diverge sobre viagem de Dilma aos EUA


postado em 17/09/2013 19:43 / atualizado em 17/09/2013 20:34

Deputados de oposi��o se dividiram sobre a decis�o da presidente Dilma Rousseff de cancelar o encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, marcado inicialmente para 23 de outubro. Enquanto DEM e PSDB concordam que a presidente teria errado em sua postura, o PSOL diz que a medida n�o resolve o problema da suposta espionagem do governo norte-americano, mas considera que Dilma agiu corretamente ao ser mais "dura" com a pot�ncia do Hemisf�rio Norte.

Membro da Comiss�o de Rela��es Exteriores da C�mara dos Deputados, o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) avalia que a presidente brasileira foi precipitada e deveria aguardar uma explica��o do governo Obama antes de cancelar o encontro. Azeredo acredita que Dilma tomou a decis�o "com base no conselho dos marqueteiros". Segundo Azeredo, em miss�o recente nos Estados Unidos, um grupo de parlamentares brasileiros foi informado de que a Casa Branca n�o tinha interesse em espionar autoridades do Brasil e que, se houve espionagem na Petrobras, algu�m teria agido de forma n�o autorizada. "Passamos a nos igualar � Venezuela e � Bol�via, que t�m a bandeira do antiamericanismo", comentou.

J� o l�der do DEM na C�mara dos Deputados, Ronaldo Caiado (GO), disse que faltou a Dilma um "comportamento de estadista" e que sua rea��o manifestou uma posi��o "estritamente ideol�gica". "O Brasil deve exigir repara��o e penaliza��o de quem cometeu espionagem, mas n�o cabe � presidente adotar um comportamento ideol�gico", condenou o l�der em seu perfil no Twitter. Caiado lembra que o governo brasileiro age de maneira distinta com os vizinhos alinhados politicamente. "O pa�s j� conviveu com situa��es como a da Bol�via, quando Evo Morales saqueou refinarias brasileiras e o governo n�o tomou qualquer atitude", comparou.

"Jogada de marketing"

Para o presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG), a decis�o da presidente foi uma "jogada de marketing". "Seria mais adequado que a presidente Dilma aproveitasse a viagem para enfrentar essa quest�o (da espionagem) e defender os interesses da economia nacional e das empresas brasileiras. Mas ela preferiu o marketing, mais uma vez", criticou A�cio Neves, poss�vel candidato � sucess�o presidencial. "Importante observar que a reuni�o decisiva para a presidente n�o ocorreu com o ministro das Rela��es Exteriores, mas com a equipe de assessores de marketing", afirmou A�cio Neves. Para ele, o Brasil est� jogando fora uma oportunidade �nica de dizer o que tem a dizer aos Estados Unidos e tirar proveito da atual situa��o.

A�cio disse ainda que o governo brasileiro investiu apenas 10% da verba or�ament�ria destinada � defesa cibern�tica. Portanto, segundo ele, o Estado brasileiro � vulner�vel � espionagem tamb�m porque n�o faz investimentos na sua defesa.

Edward Snowden

Tamb�m membro da Comiss�o de Rela��es Exteriores da Casa, o l�der do PSOL, Ivan Valente (SP), avaliou que a atitude da presidente Dilma Rousseff tem um impacto pol�tico importante. "Acho que tem uma simbologia forte, mas n�o resolve o problema da espionagem. Mas � uma resposta pol�tica acertada", considerou. Valente esteve nesta ter�a-feira, 17, na Embaixada da R�ssia para discutir um poss�vel encontro de parlamentares brasileiros com o ex-t�cnico da CIA Edward Snowden, exilado naquele pa�s. Ele contou que o governo russo se comprometeu a dar uma resposta nos pr�ximos dias sobre a viabilidade deste encontro.


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