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Estado de Minas

Lula e FHC garimpam no agroneg�cio vices para afilhados

A investida dos ex-presidentes � para conseguir nomes para compor chapa com Alexandre Padilha (PT) e Geraldo Alkmin (PSDB)


postado em 23/09/2013 12:43 / atualizado em 23/09/2013 13:06

Os ex-presidentes da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso assumiram pessoalmente a busca por nomes de candidatos a vice-governador de seus partid�rios, respectivamente Alexandre Padilha e o governador Geraldo Alckmin, na elei��o paulista de 2014. E, coincidentemente, os primeiros sondados foram duas das principais lideran�as do agroneg�cio brasileiro - o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues e o ex-secret�rio da Agricultura de S�o Paulo Jo�o Sampaio - que dificilmente ceder�o �s investidas.

A investida sobre Rodrigues e Sampaio come�ou h� duas semanas, em uma reuni�o do ex-presidente petista com seu ex-ministro da Agricultura, no Instituto Lula, em S�o Paulo. Participaram do encontro, al�m Lula e Rodrigues, o pr�prio Padilha, nome mais cotado para ser o candidato � sucess�o de Alckmin, o tamb�m ex-ministro da Secretaria de Comunica��o Franklin Martins e o presidente nacional do PT, Rui Falc�o.

O argumento do ex-presidente Lula n�o convenceu o ex-ministro da Agricultura a disputar uma elei��o e tentar ocupar o cargo que j� foi de seu pai, Antonio Jos� Rodrigues Filho, vice-governador de Laudo Natel, entre 1971 e 1975. "N�o quis porque nunca fui filiado e n�o seria agora que eu iria me filiar. Mas � fundamental que o setor tenha um relacionamento com a pol�tica para que o agroneg�cio ganhe a relev�ncia que merece", justificou.

Rodrigues, ent�o, indicou justamente Sampaio para a disputa, mesmo com o agora executivo e consultor de empresas do setor tendo ocupado a Secretaria de Agricultura de Jos� Serra por quatro anos, permanecido no cargo nos primeiros meses do atual governo do tucano Alckmin e tamb�m coordenado a campanha do ex-governador na disputa com a atual presidente Dilma Rousseff � sucess�o de Lula, em 2010.

Em conversa entre ambos, Sampaio ouviu de Rodrigues que a indica��o ocorreu porque o ex-secret�rio alia o perfil pol�tico ao de l�der do agroneg�cio. "Sou ligado ao PSDB, ao Serra e n�o h� condi��es para aceitar esse convite", disse Sampaio a Rodrigues, segundo relato de interlocutores. Em um semin�rio do setor no �ltimo s�bado, em Campinas, Sampaio foi apresentado por Rodrigues como "futuro governador de S�o Paulo".

A indica��o dele para vice de Padilha, mesmo que inimagin�vel, animou petistas. Alguns cogitaram uma filia��o de Sampaio ao PSD, na aposta que o ex-prefeito de S�o Paulo Gilberto Kassab possa desistir de uma candidatura � sucess�o de Alckmin. Assim, o nome do ex-secret�rio seria viabilizado em uma coliga��o sem precisar se filiar ao PT.

�nimo de alguns, piada de outros. Em um encontro casual com Sampaio, na resid�ncia de um banqueiro na capital paulista, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, atual consultor, Antonio Palocci brincou com o ex-secret�rio: "Jo�o, voc� vai se aliar a n�s? Vou pagar para ver voc� defendendo a pol�tica do PT", disse, segundo relato de presentes.

FHC

Paralelamente, o ex-presidente FHC retomou a mesma ideia de 2009 de emplacar Sampaio como vice de Alckmin. � �poca, o nome de Guilherme Afif Domingos, hoje no PSD, foi o escolhido. Mas, como Alckmin n�o ter� mais Afif como vice em 2014 - j� que ele acumula agora o cargo com o a Secretaria da Micro e Pequena Empresa do governo federal -, Sampaio seria a op��o.

"Ele � um nome do setor empresarial e, principalmente, seria um consenso no PSDB e traria a uni�o do partido em S�o Paulo. Al�m disso, n�o causaria problemas para Alckmin em 2018, quando o governador (caso seja reeleito) se licenciaria para disputar outro cargo", afirmou uma fonte.

Sampaio admitiu as sondagens, n�o comentou os bastidores das negocia��es, mas confirmou que ter� uma reuni�o, entre amanh� e quarta-feira, com Alckmin. O ex-secret�rio, entretanto, foi enf�tico e reafirmou sua posi��o de sempre. "N�o irei me filiar e n�o serei candidato", resumiu. Resta saber se FHC e Alckmin ter�o bons argumentos para convenc�-lo a aceitar a disputa em 2014.

A assessoria do ex-presidente Lula informou apenas que ele n�o comenta poss�veis articula��es para 2014. J� a assessoria de FHC informou que o ex-presidente n�o ir� se pronunciar e o assunto, at� aquele momento, era desconhecido para ele.


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