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Estado de Minas

Nova chance n�o muda 'julgamento pol�tico' do mensal�o, diz Falc�o

O presidente do PT, Rui Falc�o, acredita que o novo julgamento de parte dos r�us do mensal�o n�o mudar� o tom pol�tico do processo


postado em 24/09/2013 09:01 / atualizado em 24/09/2013 09:16

Rui Facão diz não acreditar em mudanças no novo julgamento dos réus do mensalão(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Rui Fac�o diz n�o acreditar em mudan�as no novo julgamento dos r�us do mensal�o (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
S�o Paulo - O presidente do PT, Rui Falc�o, afirmou nessa segunda-feira que a decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) de dar uma nova chance a parte dos condenados do mensal�o “n�o mudou a qualidade do julgamento”. Para Falc�o, o processo “foi eminentemente pol�tico”. O secret�rio-geral do partido, Paulo Teixeira, afirmou que, ao aceitar os embargos infringentes, os ministros da Corte poder�o “corrigir equ�vocos”.

Na semana passada, o STF decidiu aceitar os embargos infringentes, recurso que d� aos condenados o direito de nova an�lise de crimes pelos quais foram condenados - desde que no julgamento tenham tido pelo menos quatro votos a seu favor.

A medida concede uma segunda chance, por exemplo, ao ex-ministro Jos� Dirceu. Condenado por corrup��o ativa e forma��o de quadrilha, ele poder� pedir novo julgamento para este �ltimo crime e, se for absolvido, livrar-se do cumprimento de sua pena em regime fechado. Jos� Genoino, ex-presidente do PT, e Del�bio Soares, ex-tesoureiro do partido, tamb�m poder�o pedir embargos infringentes para o crime de quadrilha.

Cr�ticas

Foi a primeira declara��o de Rui Falc�o desde a decis�o pelo novo julgamento. O assunto n�o esteve na pauta oficial da reuni�o desta segunda da Executiva do partido em S�o Paulo - o �nico documento com a posi��o do PT sobre o julgamento foi divulgado em 14 de novembro, j� com cr�ticas ao Supremo. Nas declara��es � imprensa, por�m, as cr�ticas aos magistrados foram reiteradas, mesmo diante de um resultado visto como positivo para os r�us do caso.

Falc�o avaliou que a decis�o sobre os embargos n�o altera o fato de o STF ter decidido, na vis�o dele, “em cima de suposi��es e presun��es”. “Continuo entendendo que foi um julgamento eminentemente pol�tico, que condenou os companheiros sem provas, baseado em ind�cios, suposi��es e presun��es, que aplicou a teoria do dom�nio do fato, que � uma coisa totalmente despropositada. N�o mudou a qualidade (do julgamento). Simplesmente deram acolhida a uma coisa que vale para qualquer um que tenha sido julgado s� pelo STF e tem direito a um segundo julgamento, uma segunda jurisdi��o, que � um princ�pio universal.”

Paulo Teixeira - deputado federal que disputar� em novembro, com Rui Falc�o, a elei��o interna para o comando do PT - disse esperar que a Corte possa “ter mais tranquilidade” e “corrigir equ�vocos”. “Tem penas desproporcionais, condena��es sem provas. Esperamos que nessa fase possa haver maior equil�brio”, afirmou Teixeira, segundo quem h� no partido a percep��o de que o Supremo sofreu influ�ncias externas na hora de julgar os petistas e conden�-los, no entendimento final da Corte, por montar um esquema de desvio de verbas p�blicas a fim de comprar votos no Congresso entre os anos de 2003 e 2005, no primeiro mandato do ex-presidente Lula.

Tamb�m nesta segunda, em entrevista ao site da Funda��o Perseu Abramo, ligada ao PT, o ex-secret�rio-geral da Presid�ncia do governo Lula Luiz Dulci atacou a oposi��o, classificando-a de “golpista”. Na avalia��o das cr�ticas aos governos petistas, Dulci, hoje dirigente do Instituto Lula, n�o mencionou o processo do mensal�o, mas disse que h� uma “judicializa��o” da pol�tica.

Prazos


O julgamento do mensal�o deve ser retomado s� no ano que vem. Ontem, o ministro do Supremo Lu�s Roberto Barroso entregou seu voto por escrito para publica��o. O ac�rd�o do caso, por�m, s� ser� publicado quando todos os ministros entregarem seus votos. A previs�o � que o in�cio do julgamento dos embargos infringentes ocorra apenas em fevereiro de 2014 - ano de elei��es presidenciais no Pa�s.


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