Obama reconhece preocupa��o com espionagem

O presidente Barack Obama reconheceu em seu discurso na Assembleia Geral da ONU a preocupa��o de outros pa�ses com a espionagem americana. O americano falou logo depois de Dilma Rousseff, mas n�o escutou o discurso da brasileira no plen�rio - no momento em que ela falava, Obama se deslocava entre seu hotel e a sede da institui��o, em Nova York.

"N�s come�amos a rever os mecanismos pelos quais reunimos intelig�ncia, para equilibrar de maneira apropriada as preocupa��es leg�timas de seguran�a de nossos cidad�os e aliados, com as preocupa��es relativas � privacidade, compartilhadas por todas as pessoas", declarou o presidente, que n�o citou o Brasil nem se estendeu sobre o tema.

Segundo a assessoria da presidente Dilma, ela e Obama n�o se cruzaram na antesala do plen�rio, onde os l�deres se prepararam para seus pronunciamentos.

Dilma teria sa�do muito r�pido do p�lpito onde discursara, para ocupar seu assento no plen�rio da ONU, onde o chanceler Luiz Alberto Figueiredo j� a aguardava. Dilma e Figueiredo conversaram bastante durante o discurso do norte-americano.

Os secret�rios de Estado, Jonh Kerry, e a chefe do Conselho Nacional de Seguran�a, Susan Rice, s� chegaram ao local para assistir � fala de Obama, e n�o ouviram as queixas da presidente brasileira.

Mas a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power, ouviu no plen�rio o pronunciamento de Dilma. A Casa Branca informou que outras autoridades do governo americano estavam presentes. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que no dia anterior foi prestar solidariedade � Dilma, tamb�m n�o assistiu ao discurso da brasileira. N�o � incomum na ONU que l�deres e delega��es de outros pa�ses estejam ausentes durante os pronunciamentos.