O objetivo declarado do rec�m-criado Partido Republicano da Ordem Social (PROS) � atrair parlamentares insatisfeitos com as atuais legendas. Parte da estrat�gia para alcan�ar essa meta � n�o se definir � direita ou � esquerda, o que poderia espantar os pol�ticos de um ou outro lado. “� um partido de centro. Podemos caminhar com qualquer op��o. Somos independentes e estamos voltados para a redu��o de impostos no Brasil”, explica Gustavo Pires, um dos tr�s vice-presidentes nacionais do parido.
O ex-vereador estava cotado para ser o presidente do PROS em Minas. Por�m, quando o deputado federal Ademir Camilo (PSD) acenou que migraria para o partido, Pires perdeu o posto e agora assumir� a secretaria-geral no estado. Ele come�ou a batalha para erguer o PROS em janeiro de 2010. Passou por todas as fases da cria��o da legenda e, na mais �rdua delas, a coleta de assinaturas, diz ter trabalhado muito para conseguir 140 mil. Dessas, apenas 50 mil foram validadas pelos cart�rios eleitorais.
Um dos argumentos contr�rios � cria��o do PROS foi justamente por problemas com a coleta de apoios. A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luciana L�ssio levantou suspeitas sobre a validade das assinaturas. De acordo com a ministra, o partido entregou certid�es de um cart�rio de Belo Horizonte em que assinaturas de eleitores foram contadas de forma duplicada, problema que pode ter ocorrido em outros lugares.
O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) informou, via assessoria de imprensa, que existem 18 cart�rios eleitorais na capital mineira e que o procedimento � checar cada assinatura com o original da sess�o eleitoral e que a filtragem � rigorosa. Como o inteiro teor do voto da ministra ainda n�o foi disponibilizado pelo TSE, n�o � poss�vel, segundo TRE, saber onde est� a possibilidade de fraude apontada. O dirigente do PROS, por sua vez, diz que acredita nos funcion�rios dos cart�rios. “Muitas assinaturas que recolhemos n�o foram validadas porque coletamos na rua e acontece de a assinatura n�o ser igualzinha � que o eleitor assinou quando votou da �ltima vez”, justifica Pires.
No site do partido uma carta do presidente da legenda diz que a proposta, al�m de reduzir os impostos, � “p�r fim � atual parafern�lia que � o sistema tribut�rio brasileiro e fazer com que de fato os impostos sejam mais justos e utilizados para atender os interesses de nossa popula��o”. O nome da legenda, segundo Pires, deriva do artigo 193 da Constitui��o, que explica o que � Ordem Social: “Tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justi�a sociais”.
Fundo
O PROS reparte agora um bolo recheado de dinheiro, o do Fundo Partid�rio. A dota��o or�ament�ria dos recursos da Uni�o voltada para o fundo neste ano � de R$ 294,1 milh�es, dividido entre os partidos. As legendas que n�o t�m representa��o na C�mara dos Deputados recebem 5% e os outros 95% s�o repartidos de acordo com a propor��o dos votos na �ltima elei��o para a C�mara.
O ex-vereador estava cotado para ser o presidente do PROS em Minas. Por�m, quando o deputado federal Ademir Camilo (PSD) acenou que migraria para o partido, Pires perdeu o posto e agora assumir� a secretaria-geral no estado. Ele come�ou a batalha para erguer o PROS em janeiro de 2010. Passou por todas as fases da cria��o da legenda e, na mais �rdua delas, a coleta de assinaturas, diz ter trabalhado muito para conseguir 140 mil. Dessas, apenas 50 mil foram validadas pelos cart�rios eleitorais.
Um dos argumentos contr�rios � cria��o do PROS foi justamente por problemas com a coleta de apoios. A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luciana L�ssio levantou suspeitas sobre a validade das assinaturas. De acordo com a ministra, o partido entregou certid�es de um cart�rio de Belo Horizonte em que assinaturas de eleitores foram contadas de forma duplicada, problema que pode ter ocorrido em outros lugares.
O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) informou, via assessoria de imprensa, que existem 18 cart�rios eleitorais na capital mineira e que o procedimento � checar cada assinatura com o original da sess�o eleitoral e que a filtragem � rigorosa. Como o inteiro teor do voto da ministra ainda n�o foi disponibilizado pelo TSE, n�o � poss�vel, segundo TRE, saber onde est� a possibilidade de fraude apontada. O dirigente do PROS, por sua vez, diz que acredita nos funcion�rios dos cart�rios. “Muitas assinaturas que recolhemos n�o foram validadas porque coletamos na rua e acontece de a assinatura n�o ser igualzinha � que o eleitor assinou quando votou da �ltima vez”, justifica Pires.
No site do partido uma carta do presidente da legenda diz que a proposta, al�m de reduzir os impostos, � “p�r fim � atual parafern�lia que � o sistema tribut�rio brasileiro e fazer com que de fato os impostos sejam mais justos e utilizados para atender os interesses de nossa popula��o”. O nome da legenda, segundo Pires, deriva do artigo 193 da Constitui��o, que explica o que � Ordem Social: “Tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justi�a sociais”.
Fundo
O PROS reparte agora um bolo recheado de dinheiro, o do Fundo Partid�rio. A dota��o or�ament�ria dos recursos da Uni�o voltada para o fundo neste ano � de R$ 294,1 milh�es, dividido entre os partidos. As legendas que n�o t�m representa��o na C�mara dos Deputados recebem 5% e os outros 95% s�o repartidos de acordo com a propor��o dos votos na �ltima elei��o para a C�mara.