Bras�lia - Um embate entre PT e PMDB na C�mara dos Deputados deve enterrar a minirreforma eleitoral aprovada pelo Senado na semana passada. O texto permite a doa��o de empresas ligadas a concession�rias de servi�os p�blicos a candidatos e tamb�m imp�e limite � milit�ncia paga.
“Querem manter a campanha cara. Eles t�m a m�quina e n�o precisam gastar tanto”, afirmou o l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ).
O presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB-RN), se mostra pessimista quanto � aprova��o da minirreforma.Nessa quinta-feira, ele disse que a �nica chance da proposta passar � se ela for � vota��o na pr�xima ter�a-feira e seguir na quarta-feira para o crivo final do Senado - o projeto tem de voltar aos senadores caso haja qualquer altera��o no texto.
“� pouco tempo para san��o mesmo. Acho muito dif�cil conciliar n�o tendo votado ontem”, disse Alves, referindo-se ao fato de que qualquer mudan�a eleitoral, para valer j� na pr�xima elei��o, precisa ser sancionada um ano antes - ou seja, at� 5 de outubro. Ainda que tenha pouco tempo h�bil para submeter a proposta � san��o presidencial e fazer valer as novas regras para as elei��es de 2014, o presidente da C�mara disse que far� a �ltima tentativa na ter�a.
Na noite da �ltima quarta-feira (25), o PT liderou em plen�rio uma estrat�gia para impedir a aprecia��o da minirreforma, chamada pelo l�der do partido na Casa, Jos� Guimar�es (CE), de “remendo”. “Se formos discutir a reforma e n�o tocarmos nas quest�es centrais, � melhor n�o fazer reforma”, afirmou ele.
“N�o d� para votar mais. A minirreforma morreu”, disse o coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Pol�tica, C�ndido Vaccarezza (PT-SP), que apesar de petista, est� do lado do PMDB no apoio � aprova��o da minirreforma eleitoral.