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Estado de Minas

Gilberto Carvalho defende reformas para que jovens participem da pol�tica

Gilberto Carvalho participou nesta ter�a-feira do semin�rio internacional Juventude e Participa��o Pol�tica na Tomada de Decis�es P�blicas


postado em 01/10/2013 15:19 / atualizado em 01/10/2013 15:21

Bras�lia – O secret�rio-geral da Presid�ncia da Rep�blica, ministro Gilberto Carvalho, defendeu nesta ter�a-feira a reforma pol�tica e a reforma eleitoral para abrir espa�os para os jovens na pol�tica, mas disse que n�o concorda com setores da imprensa que, segundo ele, tentam criminalizar a pol�tica, “pois isso vai acabar favorecendo certo tipo de fascismo. N�o podemos identificar a pol�tica como uma atividade criminosa para n�o correr esse risco”, disse o ministro.

A participar do semin�rio internacional Juventude e Participa��o Pol�tica na Tomada de Decis�es P�blicas, promovido pelo Programa das Na��es Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com a Organiza��o Ibero-Americana de Juventude (OIJ), Carvalho disse que, com as duas reformas, poder� ser garantido um espa�o para os jovens no processo pol�tico, como resposta �s manifesta��es de junho no pa�s.

Para o ministro, a reforma pol�tica � necess�ria para obrigar os governos a agir com transpar�ncia e, dessa forma, combater a corrup��o. Quanto � reforma eleitoral, ele disse que � preciso criar espa�o para a participa��o dos jovens, com mudan�as no “sistema perverso” que foi implantado no pa�s, “em que o jovem n�o pode ser parlamentar se n�o tiver recursos econ�micos. Do contr�rio, ter� que ser financiado por empres�rios e ficar� comprometido com eles. Essa situa��o afasta os jovens da pol�tica, ou faz com que eles acabem aderindo a velhas pr�ticas do sistema”, acrescentou.

Carvalho informou que existe um projeto de lei de iniciativa popular, que j� re�ne “de 2 a 3 milh�es de assinaturas”, para tentar mudan�as na legisla��o, mas considera essa possibilidade “muito dif�cil com o atual Congresso”.

O secret�rio-geral da Presid�ncia participou do painel “A situa��o atual, desafios associados ao desenvolvimento e juventude”, juntamente com a subsecret�ria-geral da ONU e administradora associada do Pnud, Rebeca Grynspan. Carvalho respondeu a perguntas sobre as manifesta��es de junho e destacou que “a responsabilidade de todos agora � enorme quanto �s novas formas de fazer pol�tica”. Para ele, “o governo foi pego no contrap�” com as manifesta��es e sua r�pida expans�o pelo pa�s, pois ningu�m previu a eclos�o de tais movimentos, que come�aram em S�o Paulo, com protestos contra o aumentos das passagens de �nibus.

Segundo o ministro, o governo foi surpreendido com os protestos contra os gastos para constru��o dos est�dios para a Copa de 2014, mas reconheceu que houve um erro, quando n�o se deu a aten��o devida � sa�de. “Fui ao encontro dos manifestantes em frente ao Est�dio de Bras�lia e uma mulher gritou para mim: 'Voc�s gastam 1 bilh�o [de reais] com esse est�dio, enquanto minha m�e est� em uma maca no HRAN (Hospital Regional da Asa Norte).”

No entanto, disse Gilberto Carvalho, o governo soube interpretar as manifesta��es e deu uma resposta r�pida, com a proposta de reforma pol�tica e o programa do Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano, al�m de, mais do que nunca, ouvir as reivindica��es dos movimentos populares. Para o ministro, houve muitos avan�os nos direitos sociais nos �ltimos anos, “mas a juventude foi � rua para manifestar sua insatisfa��o com o que j� foi conquistado e exigir mais para mudar a cultura elitista do pa�s, contra a corrup��o na pol�tica e melhorar a qualidade de vida das pessoas, mas falta muito para


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