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Estado de Minas

Diplomata envolvido na fuga de Pinto Molina volta aos trabalhos no Itamaraty

Eduardo Saboia, que participou da retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina de La Paz, capital da Bol�via, voltou ao trabalho no Itamaraty


postado em 02/10/2013 12:52

Bras�lia - O diplomata Eduardo Saboia, que participou da retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina de La Paz, capital da Bol�via, voltou ao trabalho no Itamaraty desde ess ter�a-feira. De acordo com a assessoria de imprensa do Minist�rio das Rela��es Exteriores (MRE), Saboia passou a atuar como assessor do diretor do Departamento de Assuntos Financeiros e Servi�os do minist�rio.

O parlamentar boliviano foi trazido para o Brasil no final de agosto, em opera��o organizada por Saboia, ent�o encarregado de Neg�cios Estrangeiros do Brasil na Bol�via, o que desencadeou uma crise diplom�tica. Como resultado, o ent�o chanceler Antonio Patriota foi substitu�do por Luiz Alberto Figueiredo Machado.

Desde o epis�dio, Eduardo Saboia estava "em tr�nsito" - per�odo em que um diplomata fica afastado de suas fun��es quando troca de posto. Nesse �nterim, um processo de sindic�ncia no minist�rio foi instaurado para apurar o caso. Saboia � acusado de quebra de hierarquia, o que a defesa nega. O resultado ser� conhecido at� o final de outubro. O processo tramita em sigilo.

Pinto Molina, que faz oposi��o ao governo do presidente Evo Morales, ficou quase 15 meses abrigado na embaixada em La Paz, desde que pediu asilo pol�tico ao Brasil. O parlamentar precisava de um salvo-conduto para deixar o que pa�s, o que era negado pelas autoridades bolivianas, sob o argumento de que o parlamentar responde a processos judiciais no pa�s.

O parlamentar � classificado como um “delinquente comum” pelo governo boliviano. O senador alega que � perseguido pol�tico e nega as acusa��es relativas a desvios de recursos p�blicos e corrup��o. No total, ele � alvo de mais de 20 processos.
O retorno de Saboia ao trabalho foi autorizado no m�s passado, ap�s pedido encaminhado pelos advogados do diplomata. A defesa pediu ainda acesso aos e-mails, telegramas e notas trocadas entre a Embaixada do Brasil na Bol�via, o Itamaraty e a Presid�ncia da Rep�blica. A rela��o de documentos � extensa e mantida pela comiss�o em car�ter sigiloso.


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