Depois de virar "hospedeiro" da Rede Sustentabilidade, cujos candidatos acolher� em 2014, o PSB trabalha para ter no Rio um palanque que sirva � decolagem da chapa Eduardo Campos-Marina Silva. Ainda sem muitas alternativas, os socialistas come�am a receber acenos de pr�-candidatos ao governo estadual. Lindbergh Farias (PT) sonha com um acordo ainda no primeiro turno. Anthony Garotinho (PR) fala em apoiar tr�s candidatos a presidente - um deles, a pr�pria Marina, se houver a invers�o de posi��es na chapa. O PSB prioriza uma candidatura a governador que n�o divida apoios a candidatos a presidente e pode optar pelo deputado Miro Teixeira (PROS-RJ).
"Quero abrir um espa�o de di�logo com o PSB do Rio. Se poss�vel, para estarmos juntos j� no primeiro turno. Sen�o, pelo menos no segundo", disse Lindbergh.
Garotinho avalia que o quadro pol�tico ainda est� indefinido. Ele revelou que, se o Planalto continuar a, segundo alegou, exclui-lo do palanque do governo federal no Rio, poder� apoiar as candidaturas de A�cio Neves (PSDB) no interior, Dilma na Baixada Fluminense e Marina na capital.
"Meu voto no interior � mais conservador. Na Baixada, mais popular. Na zona oeste da capital, muito evang�lico", disse ele. Um poss�vel slogan dessa linha de campanha, segundo disse, seria: "Presidente cada um tem o seu, mas governador � Garotinho".
Um dos principais quadros da candidatura Eduardo Campos no Rio, o deputado Glauber Braga (PSB) afirmou acreditar que a alian�a com Marina facilitar� a constru��o de um palanque regional para o candidato a presidente.
"Estudamos uma candidatura pr�pria ao governo, possivelmente do ex-ministro Jos� Gomes Tempor�o, mas tamb�m estamos dialogando com partidos. Nosso interesse priorit�rio � gerar um palanque para Eduardo Campos", afirmou.