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Estado de Minas

Chapa Campos-Marina revela fragilidade do PT, diz A�cio

No �ltimo s�bado, 05, a ex-ministra do Meio Ambiente anunciou sua filia��o ao PSB do governador de Pernambuco, ap�s ver o registro da Rede Sustentabilidade negado pelo Tribunal Superior Eleitoral


postado em 08/10/2013 17:43 / atualizado em 08/10/2013 19:12

O senador tucano criticou, mais uma vez, o modelo econômico do governo Dilma(foto: George Gianni / PSDB)
O senador tucano criticou, mais uma vez, o modelo econ�mico do governo Dilma (foto: George Gianni / PSDB)

O presidente do PSDB, senador A�cio Neves, disse nesta ter�a-feira, 08, antes de iniciar sua palestra para investidores, em evento promovido pelo banco BTG Pactual, no hotel Waldorf Astoria, em Nova York, que a alian�a entre Marina Silva e Eduardo Campos trar� o fim do manique�smo entre PT e PSDB na campanha presidencial de 2014 e d� vigor � oposi��o no jogo eleitoral. "Se ambos se candidatam, isso n�o pode ser ruim. Dou as boas-vindas aos dois".

"Ambos foram ministros do ex-presidente Lula e hoje atuam no campo oposicionista. Acho que � uma demonstra��o clara da fragiliza��o desse modelo que est� a�, que nos tem levado a um crescimento p�fio ao longo dos �ltimos anos, com a infla��o voltando a crescer, e, sobretudo, com a estagna��o dos nossos indicadores sociais", afirmou o tucano.

No �ltimo s�bado, a ex-ministra do Meio Ambiente anunciou sua filia��o ao PSB do governador de Pernambuco, ap�s ver o registro da Rede Sustentabilidade negado pelo Tribunal Superior Eleitoral, por falta de assinaturas m�nimas suficientes.

A�cio disse que a presidente Dilma Rousseff atuou para impedir os planos de Marina de ser candidata, apoiando projetos que inviabilizavam a cria��o de novos partidos, e o ex-presidente Lula trabalhou para evitar uma eventual candidatura de Eduardo Campos.

A�cio repetiu a afirma��o que fizera em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em fevereiro deste ano, bem antes de a dobradinha de Marina com Campos ser cogitada no meio pol�tico: "Ambos vieram das costelas do PT". Portanto, frisou o tucano, a uni�o mostra a fragilidade do projeto petista.

Segundo A�cio, pesquisas apontam que 60% dos brasileiros n�o querem votar novamente na Dilma, "fato que torna um campo f�rtil para a constru��o de um projeto alternativo de oposi��o".

Para 2014

A�cio disse n�o est� nos seus planos sair candidato a vice-presidente. Segundo ele, as chapas ser�o resolvidas a partir de abril, incluindo a pr�pria candidatura do PSDB. "At� l�, teremos de gastar muita sola de sapato pelo Brasil, incluindo f�runs internacionais para falarmos com investidores, que cada vez mais est�o se afastando do Brasil. Haja visto os leil�es vazios para concess�es do setor rodovi�rio e pr�-sal, como reflexo da atua��o do atual governo. Temos de ver o setor privado como parceiro, n�o como inimigo."

O grande desafio do PSDB hoje, segundo ele, � o de se reconectar a setores que j� estiveram ligados ao partido mas que ao longo do tempo, se distanciaram. "Temos realizados v�rios semin�rios pelo Brasil, esta � prioridade neste ano. As alian�as partid�rias vir�o a partir da capacidade de sermos int�rpretes deste sentimento da sociedade."

Cr�ticas � economia


O senador tucano criticou, mais uma vez, o modelo econ�mico do governo Dilma, lembrando que o pa�s precisa vencer desafios para voltar a ser uma na��o confi�vel, sobretudo para o investimento privado. "Vou refor�ar que as coisas v�o mal mas podem ser corrigidas porque as institui��es no Brasil s�o s�lidas", disse ele.

Segundo A�cio, o Brasil hoje � uma na��o pouco confi�vel, onde os pilares da macroeconomia constru�dos no governo do PSDB foram colocados em risco por uma m� condu��o da pol�tica econ�mica ao longo desses anos. "Privilegiou-se o crescimento econ�mico apenas pelo consumo , a partir da oferta ampla de cr�dito, n�o percebendo que isso teria um limite," disse ele.

"H� dez dias vimos a presidente da Rep�blica retornar a uma agenda de 10 anos atr�s, quando falou, tamb�m para investidores que o Brasil � um pa�s que respeita contratos e que n�o interv�m na economia. Isso n�o encontra resson�ncia na realidade de hoje", disse.


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