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Estado de Minas

Alian�a PSB-Marina n�o agrega tempo de TV, diz ministro

Paulo Bernardo afirmou que a jun��o entre os dois candidatos foi uma "boa articula��o"


postado em 09/10/2013 14:37 / atualizado em 09/10/2013 14:49

Ao comentar a filia��o da ex-senadora Marina Silva ao PSB para formar alian�a com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira, 09, que "ningu�m vota por conta da vice" e avaliou que a mudan�a no cen�rio pol�tico diminuiu a possibilidade de segundo turno nas elei��es de 2014. Para o ministro, Campos e Marina fizeram uma "boa articula��o", mas n�o agregou tempo de televis�o ao partido na campanha eleitoral.

"N�o sei se a chapa � competitiva. Ela (Marina) acrescenta para ele (Campos), mas se voc� for pensar, se ela for vice, no Brasil ningu�m vota por causa do vice. As pessoas votam no candidato. Precisamos saber quem vai ser o candidato, porque hoje, nos jornais, ela t� falando claramente que pode ser candidata. Temos de observar isso com tranquilidade: vai ser o Eduardo com a Marina de vice, ou vai ser a Marina com o Eduardo de vice, ou vai ser um dos dois candidatos sem o outro como vice? Ainda tem muita coisa para acontecer", afirmou o ministro, ap�s audi�ncia com a presidente Dilma Rousseff no Pal�cio do Planalto.

"Se formos olhar por essa mudan�a, diminuiu a possibilidade de segundo turno. Eles tiraram pelo menos um candidato. Se tiraram a Marina, significa tirar uma candidata que tinha mais de 20 pontos (de inten��o de voto) nas pesquisas. N�o podemos supor que todos esses 20% v�o migrar para o Eduardo Campos, com certeza a presidente Dilma vai receber um porcentual disso. Vai ter bastante ch�o (a campanha presidencial), temos de trabalhar bastante para nos organizarmos", disse.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo publicada nesta quarta-feira, Marina disse que foi para o PSB porque tem a ambi��o de que a pol�tica "pode ser melhor" e que n�o acredita em transfer�ncia de voto "porque o voto n�o � meu, � do eleitor". Marina afirmou n�o ter como "objetivo de vida ser presidente" e sim "um pa�s melhor".

Preocupa��o


Questionado se a alian�a Marina-Campos n�o preocuparia o Planalto, Bernardo respondeu: "O governo n�o est� preocupado com isso. Quem tem de discutir campanha s�o os partidos, as organiza��es que v�o tocar a campanha. Campanha presidencial no Brasil n�o tem hip�tese de ser f�cil, � sempre muito disputada. Vamos ter uma elei��o muito disputada".

Na avalia��o de Bernardo, a filia��o de Marina ao PSB � "positiva" para o PSB, mas n�o agregou tempo de televis�o. "Eles fizeram uma boa articula��o pol�tica, pode ser que isso se desenvolva bem, pode ser que n�o", comentou.

Indagado sobre qual cen�rio seria melhor para a presidente (ter Marina ou Campos como advers�rio), Bernardo respondeu que "o melhor para ela (Dilma) � ter um bom governo, porque governo bom costuma significar votos".

"N�o podemos organizar nossa campanha olhando, torcendo para que os outros fracassem, temos de fazer a nossa campanha para ser bem-sucedido. A presidenta t� muito tranquila nesse aspecto, t� fazendo um bom governo, tem apoio, bons programas em execu��o. Com certeza, se voc� olhar qualquer quadro, qualquer pessoa que entende de elei��o, vai dizer que ela � a favorita da elei��o", avaliou.

Para o ministro, Marina e Campos "j� mudaram o discurso". "Quem mudou o discurso foram eles. Ela (Dilma) vai fazer o discurso que tem feito, n�o teria cabimento mudar", prosseguiu.


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