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Estado de Minas

Ex-presidente Lula evita falar do PSB de Eduardo Campos


postado em 11/10/2013 06:00 / atualizado em 11/10/2013 09:12

Lula: defesa dos programas sociais será bandeira petista na eleição
Lula: defesa dos programas sociais ser� bandeira petista na elei��o

Bras�lia – Fiel � postura do PT de manter o sil�ncio sobre a alian�a firmada entre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e a ex-senadora Marina Silva (PSB) para a disputa presidencial de 2014, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva evitou fazer men��es sobre os prov�veis advers�rios da presidente Dilma Rousseff em 2014, mas antecipou a defesa dos programas sociais como bandeira petista para a elei��o do pr�ximo ano. “Voc�s que vieram do exterior para participar deste evento n�o t�m no��o do preconceito de qualquer pol�tica de transfer�ncia de renda. Tudo o que a gente d� para os ricos � investimento, tudo o que a gente d� para os pobres � gasto”, criticou Lula, durante o encerramento da 3ª Confer�ncia Global sobre Trabalho Infantil, evento promovido pela Organiza��o Internacional do Trabalho (OIT).

Em seu discurso, o ex-presidente capitalizou a��es de seu governo e da administra��o Dilma na redu��o da pobreza e no combate ao trabalho infantil. “Posso dizer com muito orgulho que participei de um momento da hist�ria deste pa�s, como governante e agora como cidad�o, que nunca antes na hist�ria do Brasil se dedicou tanto tempo e se colocou tanto dinheiro para acabar com essa praga do que est� sendo feito agora”, disse Lula, que criticou a imprensa por dar prefer�ncia a “assuntos banais”. “� uma pena que �s vezes coisas banais sejam tratadas de forma sensacionalista”, ironizou Lula, em uma refer�ncia indireta ao destaque que o notici�rio tem dado aos reflexos da alian�a entre Marina e Eduardo no quadro que se desenha para 2014.

Reuni�o com Dilma


A tens�o com o momento pol�tico, contudo, ficou patente no encontro entre Lula e Dilma, logo depois da solenidade. Acostumado a se reunir com a presidente sempre que est� em Bras�lia, Lula passou mais de quatro horas com Dilma no Pal�cio da Alvorada, discutindo o novo cen�rio das elei��es de 2014. Tamb�m participaram da reuni�o o presidente do PT, Rui Falc�o; o marqueteiro de Dilma, Jo�o Santana; o ex-ministro de Comunica��o do governo Lula Franklin Martins; o ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, e o chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo.

Encarregado de falar com a imprensa – algo incomum nas reuni�es entre Dilma e Lula, geralmente cercadas de sigilo – ,Mercadante fez quest�o de minimizar publicamente a preocupa��o do Pal�cio do Planalto com a conjun��o Marina/Eduardo. “Estamos menos preocupados em como � o quadro dos outros concorrentes, quantas candidaturas, quem ser�, mesmo porque, nada disso ainda est� definido”, disse o ministro, que ainda assim reconheceu que o governo foi pego de surpresa pelo an�ncio. “Esper�vamos tr�s candidatos e agora tem dois. N�o est� claro quem � o candidato em nenhum dos dois partidos. H� apenas uma tend�ncia hoje em rela��o a duas outras candidaturas. Podemos ter mudan�as ainda, inclusive nessas candidaturas. O foco principal para quem governa � a qualidade do governo. � nisso que estar� nossa vit�ria”, ponderou Mercadante.

No almo�o, que se estendeu pela tarde, o grupo fez um balan�o dos cinco pactos anunciados como uma resposta �s manifesta��es de junho, abordando reforma pol�tica, sa�de, responsabilidade fiscal, sa�de e mobilidade urbana. As aprova��es da medida provis�ria que criou o programa Mais M�dicos – considerado hoje no Planalto como o grande trunfo eleitoral do governo Dilma – e do projeto que destina 75% dos royalties do pr�-sal e 50% do fundo social do petr�leo para a educa��o foram comemoradas como vit�rias importantes do governo. O saldo da proposta de reforma pol�tica, contudo, ficou a desejar.


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