S�o Paulo - O debate da sustentabilidade, eixo da campanha de Marina Silva em 2010, est� de volta ao centro da cena. Assessores da ex-ministra do Meio Ambiente j� est�o mapeando os pontos mais vulner�veis da administra��o Dilma Rousseff na �rea de preserva��o ambiental. Marina deve adentrar o palco das elei��es presidenciais - por ora ao lado do governador Eduardo Campos (PSB) - afirmando que, em vez de avan�os, o que se viu no atual governo foi um enorme retrocesso. Do outro lado, no ensaio para o contra-ataque, governo e PT praticamente j� definiram o alvo de suas baterias: o parceiro pernambucano da ex-ministra.
O caso do C�digo Florestal, que define limites para o uso da propriedade rural, � um bom indicador do que vem por a�. O grupo de Marina, tradicionalmente alinhado com ONGs ambientalistas, considera que sua aprova��o, em 2012, foi um retrocesso; e atribui a responsabilidade ao PT e ao governo.
"Ela deixou a quest�o correr solta no Congresso, favorecendo os setores ultraconservadores", diz o bi�logo e ambientalista Jo�o Paulo Capobianco, um dos assessores mais pr�ximos de Marina. "Nunca se viu antes uma liga��o t�o �ntima entre governo e conservadores do Congresso. Estamos assistindo a um retrocesso absoluto na quest�o ambiental."