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Estado de Minas

Presidenci�veis intensificam conversas para garantir palanques em cada estado

A um ano das elei��es, articula��es para a escolha de quem vai disputar os governos estaduais est�o a todo vapor


postado em 14/10/2013 06:00 / atualizado em 14/10/2013 07:13

Bras�lia – Com as candidaturas em processo de defini��o, a pouco menos de um ano para a elei��o de 2014, as articula��es para a escolha de quem vai disputar os governos estaduais est�o a todo vapor. Muito al�m da realidade local, o que est� em jogo � o espa�o que cada presidenci�vel precisa ter nos palanques regionais, decisivos para o resultado final. Levantamento feito pela reportagem com representantes dos principais partidos que fazem parte do jogo eleitoral aponta que a presidente Dilma Rousseff � a �nica a j� ter engatilhado pelo menos um palanque em todas as unidades da Federa��o, com exce��o do Esp�rito Santo, onde as negocia��es ainda est�o em curso. � ela tamb�m quem tem mais espa�os exclusivos. O senador A�cio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), dividem palanques em seis estados. Por enquanto, Eduardo � o pr�-candidato com menos apoio estadual.


Os articuladores das legendas n�o escondem: a chance de vit�ria � apenas um dos itens levados em conta na escolha de quem ser� lan�ado ao comando de cada unidade federativa. “Faz parte da negocia��o a posi��o do pr�-candidato na campanha presidencial. Um dos crit�rios � ter um palanque para a presidente”, frisa o secret�rio-geral nacional do PT, deputado federal Paulo Teixeira (SP). Na reuni�o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva com Dilma e o n�cleo pol�tico na �ltima quinta-feira, ficou claro que a ordem � isolar o agora assumido advers�rio Eduardo Campos, pressionando inclusive l�deres estaduais que apoiam Dilma, mas que continuaram no PSB, a, no m�nimo, serem neutros na quest�o nacional. A presidente j� n�o pode reclamar de espa�o: chega a ter mais de um palanque prov�vel em v�rios locais, como S�o Paulo, Rio de Janeiro e Cear�.

ESPA�O DIVIDIDO Em torno da chapa Eduardo Campos-Marina Silva, os passos ainda s�o incipientes. A alian�a anunciada na �ltima semana pegou os pr�prios pessebistas de surpresa. O pacto de n�o agress�o acordado semanas antes entre Eduardo e A�cio, em que concentrariam as armas contra Dilma, se dissolveu por completo quando a ex-senadora verde apareceu ao lado do governador pernambucano, refor�ando seu nome nacionalmente. “At� aquele evento da Marina era uma coisa, agora � outra, a t�tica tem que mudar”, advertiu o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral. Com os caminhos sob nova an�lise, os apoios e as candidaturas locais est�o sendo reorganizados. Os n�meros, por enquanto, n�o s�o favor�veis a Eduardo Campos, para quem faltam palanques em nove estados e vai ter que dividir espa�o com os advers�rios em outros sete.

No espa�o tucano, a ordem � dar prefer�ncia a candidaturas pr�prias em detrimento das alian�as, para garantir que A�cio tenha espa�o certo em todos os cantos do pa�s. “At� porque, � disputando elei��o que o partido cresce e se consolida”, justifica o presidente do PSDB paulista, deputado federal Duarte Nogueira. Por enquanto, falta para o projeto tucano defini��o de candidatos em tr�s estados: Amap�, Cear� e Rio Grande do Norte. Em todos os demais o senador presidenci�vel tem ao menos um palanque. E, mesmo ainda tendo que dividir as aten��es em alguns estados com Eduardo Campos, chega a levar vantagem em cinco lugares onde seus candidatos est�o � frente nas pesquisas: Paran�, S�o Paulo, Goi�s, Para�ba e Rond�nia. Com o refor�o na campanha do pessebista, por�m, a estrat�gia tucana tamb�m dever� ser revista, principalmente onde um palanque duplo pode impedir o projeto de um dos dois, que j� come�am a se ver, de fato, como advers�rios nessa disputa.

(foto: Carlos Moura/CB/D.A Press)
(foto: Carlos Moura/CB/D.A Press)


Rede recusa convite

A Rede Sustentabilidade decidiu que n�o vai integrar a Executiva do PSB. Em reuni�o realizada ontem, a comiss�o nacional provis�ria resolveu criar um grupo com cinco membros, incluindo a ex-senadora Marina Silva, para fazer o di�logo com o partido com o qual est� coligado. “Nenhum membro da Rede vai participar das inst�ncias do PSB”, disse Bazileu Margarido, coordenador-executivo da comiss�o. Bazileu agradeceu a proposta do PSB para que membros da Rede integrassem a executiva, mas disse que a inten��o � manter a identidade da Rede e deixar caracterizada a alian�a. Marina Silva decidiu, de �ltima hora, fazer uma coliga��o com o presidente do PSB, Eduardo Campos, com vistas � elei��o presidencial e n�o comunicou aos demais simpatizantes da Rede. De acordo com Bazileu, ontem o grupo aprovou oficialmente a iniciativa. Ele admitiu, no entanto, que a quest�o ainda n�o est� pacificada no partido. “Esse momento ainda n�o est� superado. Mas houve uma express�o forte de apoio � decis�o de Marina e vamos abrir um di�logo com a milit�ncia”, afirmou. Marina deixou o local da reuni�o sem dar entrevista. Ao chegar pela manh� a Bras�lia, a ex-senadora (foto) foi assediada por f�s e admiradores, e n�o se furtou a posar para fotos.


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