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Estado de Minas

Na Bahia, Serra admite: 'gostaria de ser presidente'

Apesar de criticar a antecipa��o do processo eleitoral, o tucano n�o poupou o governo federal e o PT de cr�ticas


postado em 24/10/2013 20:43 / atualizado em 24/10/2013 19:51

Na segunda visita a Salvador no semestre - esteve na cidade em 6 de agosto -, o ex-governador de S�o Paulo Jos� Serra (PSDB) voltou a criticar a antecipa��o da campanha eleitoral, mas admitiu que "gostaria" de ser presidente do Pa�s. "Se voc� me pergunta: 'voc� gostaria de ser presidente da Rep�blica?', eu diria: gostaria. Eu me acho preparado para isso, eu saberia como desempenhar", contou. "Mas isso n�o � uma escolha pessoal, � uma escolha da popula��o, das circunst�ncias. As circunst�ncias est�o dadas e teremos novas. Vamos aguardar, continuar trabalhando, discutindo, debatendo. Que � o que eu tenho feito."

Serra cumpriu agenda de candidato na capital baiana. Logo ap�s chegar � cidade, no fim da manh�, concedeu uma entrevista de 45 minutos � r�dio Tudo FM. Em seguida, almo�ou com colegas de partido e apoiadores, reuniu-se com o prefeito ACM Neto (DEM) e, no in�cio da noite, proferiu uma palestra sobre desenvolvimento econ�mico para integrantes da Associa��o Baiana de Supermercados (Abase).

Apesar de criticar a antecipa��o do processo eleitoral, o tucano n�o poupou o governo federal e o PT de cr�ticas. "A quest�o eleitoral come�ou cedo demais no Brasil e isso n�o foi bom nem para o governo", avalia. "A (presidente) Dilma (Rousseff) passou dois anos perplexa com a heran�a que recebeu do governo (do ex-presidente) Lula, do qual ela participou, e passou dois anos mais, agora, fazendo campanha. Governar, que � bom, n�o aconteceu. N�o foi bom para o Pa�s e nem para eles, porque botou todo mundo em evid�ncia e a� tudo � julgado em fun��o da elei��o."

O ex-governador tamb�m afirmou que o PT se transformou em um "partido tradicional". "O PT posa de esquerda, mas � s� pose, � um partido tradicional", disse. "Sua diferen�a com os outros � que ele � corporativo. N�o tem utopia nenhuma de sociedade, de desenvolvimento, de igualdade, de nada, mas tem a organiza��o. � um partido que quer se apropriar do poder, tratar o governo como se fosse uma propriedade privada."

Para Serra, "a oposi��o n�o deveria ter entrado" no jogo eleitoral. "� tudo muito prematuro - e uma das consequ�ncias foi essa surpresa do fen�meno de juntar a futura Rede, da Marina Silva, com o PSB, do (governador) Eduardo Campos", argumentou. "Come�ar t�o antes (o processo eleitoral) prejudica o Brasil. E a pr�pria oposi��o tamb�m fica desnorteada, porque fica na correria em todos os lugares para definir (os candidatos)."

O tucano afirma que seu partido ainda n�o decidiu qual ser� o candidato e n�o esconde a esperan�a. "No PSDB, vamos tomar essa decis�o a partir de mar�o e qualquer especula��o maior daqui at� l� n�o leva a lugar nenhum", disse. "Ningu�m se inscreveu como pr�-candidato. O improv�vel acontece. O improv�vel n�o � imposs�vel."

Pesquisa

Serra tamb�m comentou a pesquisa Ibope divulgada na tarde desta quinta-feira, 24, na qual aparece com mais inten��es de votos que seu colega de partido, o senador mineiro A�cio Neves, nos cen�rios apresentados. "A pesquisa segue as outras. Quando est�o meu nome e o da Marina, estamos no mesmo n�vel. Quando entram os outros candidatos (A�cio e Campos), que nunca disputaram, est�o abaixo, o que � normal. Ainda tem muita coisa para acontecer."

Para o ex-governador paulista, o fato de ele ser conhecido no Pa�s � um capital pol�tico do PSDB. "Meu grau de conhecimento junto � popula��o � o mais alto depois do Lula e da Dilma no Pa�s, minhas opini�es s�o ouvidas, levadas em conta", argumentou. "Tudo o que eu possa fazer s� fortalece o PSDB, nossa posi��o do ponto de vista da presen�a junto � popula��o e, futuramente, do ponto de vista do debate eleitoral."

Ele negou, por�m, que as viagens que vem fazendo possam ser interpretadas como campanha. "Estou fazendo a mesma coisa que fiz sempre, tenho feito palestras pelo Pa�s", disse. "Mas como houve essa antecipa��o absurda da disputa eleitoral, feita pelo PT, pelo Lula particularmente, elas adquirem outra conota��o diante da imprensa, mas n�o tem nada de mais."


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