Resposta �s manifesta��es influenciou Ibope, diz PT

Petistas na C�mara creditaram os resultados da pesquisa Ibope realizada em parceria com o Grupo Estado, divulgada nessa quinta-feira, � ado��o de uma agenda em resposta �s manifesta��es de junho, o que inclui o programa Mais M�dicos e o projeto de lei que destina os recursos do petr�leo para a educa��o e para a sa�de.

"A pesquisa indica uma recupera��o da avalia��o positiva do governo", comemorou o vice-presidente da C�mara, deputado Andr� Vargas (PT-PR), que atribuiu o desempenho da presidente aos pactos propostos em resposta �s manifesta��es de junho. "A oposi��o est� confusa e n�o tem uma agenda sobre o que aconteceu", concluiu. A leitura � similar � do l�der do governo na Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que, al�m da lei dos royalties e do Mais M�dicos, citou tamb�m a manuten��o de baixos n�veis de desemprego como outro ponto que ajudou para essa recupera��o. "As pessoas acompanharam o debate. Ao combater o Mais M�dicos, a oposi��o foi derrotada no tema", pontuou Chinaglia ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado.

Divulgado nesta quinta-feira, 24, o levantamento Ibope mostrou que, se as elei��es fossem hoje, Dilma se reelegeria no primeiro turno em tr�s dos quatro cen�rios propostos. Naquele tido hoje como mais prov�vel, no qual figuram como concorrentes o senador A�cio Neves (PSDB-MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Dilma aparece com 41% das inten��es de voto, 17 pontos percentuais a mais do que a soma de seus dois advers�rios. O �nico quadro em que a pontua��o de Dilma (39%) n�o supera a dos concorrentes, condi��o necess�ria para vencer no primeiro turno, � aquele com a ex-senadora Marina Silva (21%) e com o ex-governador de S�o Paulo Jos� Serra (16%).

Apesar do quadro de vit�ria no primeiro turno em tr�s dos quatro cen�rios analisados, ambos petistas ecoaram as declara��es do l�der do PT na C�mara, Jos� Guimar�es (CE), que nesta quinta cobrou que a sigla n�o pode ter "salto alto". "N�s n�o temos receio nenhum de disputar a elei��o em dois turnos", disse Vargas.

O vice-presidente da C�mara tamb�m atribuiu o desempenho da presidente � uma maior presen�a junto � popula��o, empreendendo mais viagens para a inaugura��o de obras nos Estados. Para Vargas, a presidente passou a "mediar" seu perfil t�cnico com um mais pol�tico, o que tamb�m se refletiu nas pesquisas.