(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PSDB tenta reverter queda da bancada


postado em 27/10/2013 10:25 / atualizado em 27/10/2013 10:58

O PSDB aposta no peso das m�quinas estaduais dos oito Estados comandados pelo partido para reverter a queda constante de sua bancada na C�mara dos Deputados nas tr�s �ltimas elei��es. Depois de eleger 99 deputados federais em 1998, quando reelegeu Fernando Henrique Cardoso ao Planalto, a legenda registra queda livre no governo petista e tem atualmente menos da metade do espa�o conquistado h� 15 anos.

A bancada na C�mara tem peso especial para os partidos porque � com base nela que se calcula o tempo de televis�o nas propagandas eleitorais e o tamanho do fundo partid�rio que ser� repassado a legenda. Com a iminente forma��o do bloco PP-PROS, com 68 deputados, os tucanos passar�o a ser apenas a quarta bancada, o que n�o ocorre desde 2002. O PSDB tem em exerc�cio 46 deputados, atr�s ainda de PT (88) e PMDB (76). Nas elei��es de 2010 foram eleitos 54 tucanos, oito a menos que em 2006 e doze a menos que em 2002, quando o partido foi colocado na oposi��o.

Para reverter a tend�ncia, a c�pula aposta no peso de seus governadores. Como ao longo destes quatro anos tiveram a m�quina estadual para fazer investimentos e angariar apoios, a expectativa � de crescimento das bancadas nestes col�gios eleitorais. Dos 54 deputados eleitos em 2010, 33 vieram destes Estados, com destaque especial para S�o Paulo, onde 13 cadeiras foram dados pelos eleitores aos tucanos.

Na mesma linha, o PSDB quer candidaturas fortes ao governo e ao Senado em outros col�gios eleitorais para puxar votos para a legenda. � o caso do Cear�, onde a queda na bancada foi vertiginosa. Em 1998, foram eleitos 12 tucanos pelo Estado, contra apenas 2 em 2010. A queda deve-se � derrocada na pol�tica local do principal cacique do partido, Tasso Jereissati. Sua dianteira nas pesquisas para cargos majorit�rios em 2014 d� esperan�a � c�pula tucana de que essa situa��o se inverta e o Cear� volte a contribuir para a forma��o de uma bancada mais robusta em Bras�lia.

Presidente do PSDB de Minas Gerais e um dos principais articuladores da pr�-campanha de A�cio Neves � Presid�ncia, Marcus Pestana acredita que uma boa montagem dos palanques nos Estados, somada � postula��o nacional, ajudar� a legenda. “Nossa for�a de estar � frente de oito Estados e as candidaturas fortes que estamos construindo faz com que projetemos uma amplia��o da bancada”, diz Pestana.

O racioc�nio � semelhante ao do presidente do diret�rio paulista, Duarte Nogueira. “Temos uma possibilidade clara de ampliar as bancadas nos Estados que governamos e podemos buscar espa�o nos nove Estados onde n�o temos nenhum e nos outros nove onde temos um s�”, afirma.

Puxadores de voto

Al�m do peso dos palanques estaduais, o PSDB tem dedicado tempo � costura de candidaturas de “puxadores de voto”, aqueles pol�ticos que podem ter vota��es expressivas para a C�mara e levar outros correligion�rios na carona. Entre os apoiadores de A�cio, o cen�rio visto como ideal tem o ex-governador de S�o Paulo Jos� Serra como candidato a deputado federal dentro dessa perspectiva.

O desejo, por�m, � contido nas declara��es p�blicas, que sempre deixam a decis�o nas m�os do ex-governador. “Cabe ao Serra definir a melhor forma de contribuir com o partido, mas sem d�vida uma candidatura � C�mara ou ao Senado teria um potencial muito bom”, afirma Pestana. “Serra pode ocupar qualquer cargo, claro que com uma decis�o nesse sentido de disputar a C�mara faria com que fosse o mais votado em S�o Paulo sem nenhuma d�vida”, ressalta Duarte.

Al�m da press�o sobre nomes tradicionais, os tucanos tamb�m t�m adotado t�tica comum � de partidos de pequeno e m�dio porte, a filia��o de famosos. O PSDB montou quase um time de v�lei com a filia��o do t�cnico Bernardinho (RJ), do ex-jogador e t�cnico Giovane (MG) e do jogador Giba (PR). A socialite Narcisa Tamborindeguy � outra poss�vel candidata, assim como o escritor Cesar Rom�o.

As filia��es s�o defendidas pelos dirigentes como uma alternativa diante do questionamento dos partidos feitos nas manifesta��es de junho. “A ideia � fazer com que o partido procure atrair as pessoas que queiram mudar a realidade e, depois de junho, o Brasil � outro e os partidos precisam se renovar”, argumenta Pestana.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)