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Estado de Minas

PT faz �ltimo debate para escolher presidente da sigla

O Processo de Elei��es Diretas 2013 acontece em todo o pa�s no pr�ximo dia 10


postado em 28/10/2013 13:16 / atualizado em 28/10/2013 13:30

Ap�s um debate acalorado na �ltima quinta-feira (24), os candidatos ao cargo de presidente nacional do PT participam nesta segunda-feira do �ltimo encontro da s�rie antes da vota��o no Processo de Elei��es Diretas 2013, que ocorrer� dia 10 em todo o pa�s. O atual presidente, Rui Falc�o, que tenta ser reeleito, esteve ao lado dos demais candidatos: Markus Sokol, Paulo Teixeira, Renato Sim�es, Serge Goulart e Valter Pomar. O debate teve transmiss�o pela internet.

O encontro, que come�ou com mais de uma hora de atraso, voltou a ser marcado por cr�ticas as atuais alian�as do governo da presidente Dilma Rousseff. J� na fase de apresenta��o dos candidatos, Markus Sokol, que est� no partido desde a sua funda��o, afirmou que a atual dire��o do partido "se omite em quest�es cruciais". "N�o podemos continuar com uma dire��o que silencia. Que novamente silenciou quando o governo come�ou a fazer o leil�o de Libra", criticou. Sokol voltou a chamar de "sabotador" o vice-presidente da Rep�blica Michel Temer (PMDB), que segundo ele, agiu contra o plebiscito da reforma pol�tica, proposta por Dilma ap�s as manifesta��es de junho.

Renato Sim�es tamb�m criticou a atua��o do partido em rela��o �s respostas dadas aos protestos de junho e disse que o PT abandou sua origem, j� que � uma sigla que nasceu "articulando di�logos com a massa". "Precisamos recuperar a autonomia do PT em rela��o ao governo e aos movimentos sociais", disse.

Serge Goulart tamb�m usou os protestos para pautar suas cr�ticas ao atual comando do PT. Segundo ele, "as jornadas de junho desvendaram que milh�es de brasileiros n�o se sentem representados por ningu�m". "As massas est�o em franca ruptura com o nosso partido", refor�ou, criticando ainda o que chamou de "enorme agenda de privatiza��es do governo Dilma", citando tamb�m o leil�o de Libra. Goulart defendeu ainda a ruptura com partidos que "governam para manter privil�gios da classe burguesa". "Sem isso n�o ha sa�da para o PT", avaliou.

Valter Pomar elogiou o governo da presidente Dilma, mas ponderou que o partido precisa mudar de estrat�gia. "Temos uma trajet�ria muito valiosa para o Pa�s, fazemos avalia��o positiva do governo Lula e tamb�m do governo Dilma, mas para o PT ter um grande futuro, defendemos que o PT precisa mudar de estrat�gia", afirmou, citando a necessidade de reformas estruturais, pol�ticas, tribut�rias, entre outras.

Tamb�m com um tom de reconhecer os feitos do passado, mas com cr�ticas ao atual comando da legenda, Paulo Teixeira afirmou que o PT tem que ser o partido da mudan�a e que a sigla tem modificar a sua forma de agir. "A atual dire��o � presidencialista e dialoga com o partido atrav�s da imprensa", afirmou. Segundo ele, o ex-presidente Lula reuniu-se diversas vezes com a executiva nacional e agora, no governo Dilma, a reuni�o com o governo se d� "somente atrav�s de seu presidente", Rui Falc�o.

Atual mandat�rio do partido, Falc�o aproveitou seus minutos iniciais do discurso para saudar dirigentes presentes no debate e exaltar o processo eleitoral petista, o qual considera "rico". Falc�o disse que as cr�ticas feitas pelos advers�rios s�o "vistas como um momento de reflex�o". "Quando as cr�ticas se d�o no campo das ideias nos ajudam a retificar e mudar caminhos", afirmou. Falc�o falou ainda que espera que o partido ajude a presidente Dilma a fazer um "excelente segundo mandato, da mesma forma que o ex-presidente Lula fez", completou. O dirigente petista reconheceu que � preciso ter uma rela��o mais pr�xima com os movimentos sociais, "por conta das manifesta��es de junho" e reafirmou a import�ncia das reformas em pauta no governo.


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