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Estado de Minas

Envolvidos negam liga��o com respons�veis por fraudes

De acordo com investiga��es da Pol�cia Federal, os denunciados se valiam de emendas parlamentares para angariar recursos em obras municipais


postado em 30/10/2013 09:37 / atualizado em 30/10/2013 09:46

S�o Paulo - A maioria dos parlamentares citados na planilha de Ilso Dominical, contador do Grupo Demop, negou qualquer tipo de relacionamento com as pessoas apontadas pelo Minist�rio P�blico como integrantes do grupo acusado de fraudar em licita��es. O Estado procurou nove deputados citados no documento anexado � den�ncia do Minist�rio P�blico. Apenas o deputado federal Devanir Ribeiro (PT) n�o respondeu aos questionamentos feitos pela reportagem.

Segundo as investiga��es da Opera��o Fratelli, que desvendou a organiza��o supostamente liderada pelo empreiteiro Ol�vio Scamatti, os denunciados se valiam de emendas parlamentares, federais e estaduais, para angariar recursos para obras contratadas por administra��es municipais em meio a licita��es que teriam sido fraudadas. A suspeita � que parte do dinheiro enviado �s cidades acabava desviada.

Os deputados Carlos Cezar (PSB), Arlindo Chinaglia (PT), Enio Tatto (PT) e Jefferson Campos (PSD) afirmaram n�o conhecer o dono do grupo Demop, o empres�rio Scamatti, nem Osvaldo Ferreira, o Osvaldin, apontado pelo Minist�rio P�blico como lobista do grupo.Scamatti � acusado pelos promotores de liderar a organiza��o para fraudes com recursos de emendas parlamentares. Osvaldin � suspeito de pagar propinas e fazer a intermedia��o do grupo com os agentes p�blicos, prefeitos e deputados.

“N�o tenho e nunca tive relacionamento com nenhuma das pessoas citadas”, declarou o deputado estadual Carlos Cezar (PSB-SP), que aparece na planilha ao lado do valor R$ 150 mil e os meses agosto e setembro de 2011.

Arlindo Chinaglia repudiou taxativamente a men��o a seu nome no documento apreendido pela Opera��o Fratelli. Ele pediu � Procuradoria-Geral da Rep�blica e � Pol�cia Federal que investiguem a inclus�o de seu nome no caso. “N�o conhe�o nenhuma das pessoas envolvidas.

Requeri � Procuradoria e � Pol�cia Federal a abertura de inqu�rito para investigar de forma aprofundada as eventuais cita��es acerca de meu nome”, afirmou.Otaniel Lima (PRB), Geraldo Vinholi (PSDB) - hoje prefeito de Catanduva (SP) - e Jo�o Antonio (PT) admitiram conhecer Osvaldin.

Jo�o Antonio, hoje exercendo a fun��o de secret�rio de Rela��es Governamentais de Fernando Haddad (PT) na Prefeitura de S�o Paulo, disse que recebeu dinheiro de Scamatti a t�tulo de doa��o de campanha para deputado estadual em 2010.

Doa��o

“A empresa Scan Vias fez uma doa��o de R$ 180 mil em 4 de outubro de 2010, por meio de transfer�ncia eletr�nica, para a campanha eleitoral de Jo�o Antonio para deputado estadual, conforme consta da sua presta��o de contas entregue e aprovada pela Justi�a Eleitoral”, informou o petista por meio de sua assessoria de imprensa.

O criminalista Guilherme San Juan, que defende o contador Ilso Dominical, disse que o caso est� sob sigilo, por isso n�o poderia se manifestar. “Posso assegurar que meu cliente sempre atuou de forma rigorosamente �tica e jamais praticou qualquer ato il�cito”, destacou San Juan, que est� preocupado com o destino das empresas do Grupo Demop. “S�o empresas grandes, que geram milhares de empregos.”

Alberto Zacharias Toron, advogado criminal que defende Ol�vio Scamatti, observou que n�o foi intimado sobre a exist�ncia da planilha do contador. “S� vou me manifestar ap�s ter acesso a ela (planilha)”, disse.

Toron est� empenhado em tirar Scamatti da pris�o. “Estamos aguardando julgamento de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 3.ª Regi�o (TRF3), que cuida do excesso de prazo na pris�o.” Ele ressaltou que no curso da a��o penal ficar� provada a inoc�ncia do empres�rio que defende. “N�o houve fraude em nenhuma licita��o.”


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