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Estado de Minas

Su��a refaz pedido e Brasil vai ajudar no caso Alstom

A Alstom � suspeita de pagar propina a agentes do governo paulista para obter contratos metroferrovi�rios


postado em 02/11/2013 09:43 / atualizado em 02/11/2013 09:53

Bras�lia - O Minist�rio P�blico da Su��a renovou nesta semana o pedido de coopera��o das autoridades brasileiras na investiga��o do caso Alstom, empresa suspeita de pagar propina a agentes do governo paulista para obter contratos metroferrovi�rios. Um primeiro pedido, no qual os su��os solicitavam interrogat�rios e dilig�ncias, havia sido feito em 2011, mas acabou ignorado, segundo o Minist�rio P�blico Federal brasileiro, por uma "falha administrativa". A Procuradoria-Geral da Rep�blica afirmou que, agora, o pedido ser� atendido.

O procurador da Rep�blica em S�o Paulo, Rodrigo de Grandis, que era o respons�vel pelas apura��es, disse na semana passada que arquivou o pedido dos su��os numa pasta errada, motivo pelo qual ele ficou parado.

No pedido, de fevereiro de 2011, o Minist�rio P�blico da Confedera��o Helv�tica apontava para o ex-diretor de opera��es e manuten��o da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) Jo�o Roberto Zaniboni, que recebeu US$ 836 mil em uma conta em Zurique.

Os procuradores su��os suspeitam que Zaniboni recebeu propinas do esquema Alstom. A investiga��o revela que o executivo, que atuou na CPTM entre 1998 e 2003 - governo dos tucanos M�rio Covas e Geraldo Alckmin -, assinou aditamentos a contratos da estatal com a multinacional que somaram R$ 11,4 milh�es.

Em of�cio endere�ado ao Minist�rio P�blico Federal em S�o Paulo, aos cuidados de Rodrigo de Grandis, os su��os tamb�m pediam buscas na resid�ncia de Zaniboni e seu interrogat�rio.

Havia ainda pedidos para que fossem ouvidos Arthur Teixeira e S�rgio Teixeira, consultores a quem o Minist�rio P�blico atribui o papel de lobistas.

"Ele (Arthur) refuta veementemente a denomina��o de lobista porque sempre trabalhou como consultor, ostenta uma larga experi�ncia na �rea t�cnica. Jamais praticou qualquer ato il�cito, muito menos relacionado a pagamento de propinas", rebate o advogado Eduardo Carnel�s.

Jogo de empurra


Nesse sexta-feira, a Procuradoria-Geral da Rep�blica anunciou que o pedido de colabora��o foi renovado nesta semana ap�s uma negocia��o conduzida pela Secretaria de Coopera��o Jur�dica Internacional do Minist�rio P�blico Federal.

De acordo com a Procuradoria, a secretaria apresentou na quinta-feira um relat�rio preliminar sobre a demora no cumprimento das dilig�ncias. No documento, h� men��o a uma suposta outra falha, esta do Minist�rio da Justi�a. O Departamento de Recupera��o de Ativos e Coopera��o Internacional do minist�rio teria enviado o pedido diretamente para a Procuradoria da Rep�blica em S�o Paulo. De acordo com o relat�rio, o correto teria sido encaminhar a solicita��o para a Procuradoria-Geral da Rep�blica, em Bras�lia.

O Minist�rio da Justi�a reagiu � Procuradoria-Geral divulgando uma nota. "N�o houve qualquer falha na tramita��o dos pedidos de coopera��o oriundos da Su��a referentes ao denominado Caso Alstom. Os mencionados pedidos de coopera��o foram encaminhados (...) � ent�o Assessoria de Coopera��o Internacional da Procuradoria-Geral da Rep�blica (atual Secretaria de Coopera��o Internacional) (...). Os �nicos of�cios que foram encaminhados somente ao procurador da Rep�blica, Rodrigo de Grandis, foram seis reitera��es dos pedidos iniciais, como forma de cobrar o andamento do pedido, procedimento adotado pelo departamento", afirma o texto.

Investigado por causa da demora, o procurador Rodrigo de Grandis n�o dever� participar das dilig�ncias que ser�o feitas agora pelo Minist�rio P�blico Federal em S�o Paulo a pedido da Su��a. Segundo a Procuradoria, ele est� desde o m�s passado em licen�a para estudos. O procurador dever� voltar a atuar em janeiro.

O Minist�rio P�blico Federal tem suas pr�prias investiga��es sobre o caso Alstom, duas ao todo. A primeira apura fraude em licita��o e pagamento de propina. A outra investiga��o apura suspeita de corrup��o internacional, lavagem de dinheiro e evas�o de divisas.


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