Bras�lia - Integrantes da Rede, cujo registro foi negado pela Justi�a Eleitoral, e os do PSB, que abrigou os “marineiros” sem partido, come�am a chegar a um primeiro consenso no prometido “debate program�tico” iniciado h� uma semana: transformar a reforma urbana, sob o conceito de “cidade sustent�vel”, em prioridade do projeto presidencial que une a ex-ministra Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
O tema � caro a Marina, ex-titular do Meio Ambiente do governo Luiz In�cio Lula da Silva que anunciou apoio a Campos t�o logo viu ruir seu projeto de criar um novo partido a fim de disputar o Planalto em 2014.
“O PSB sempre falou de reforma urbana, s� n�o us�vamos a palavra ‘sustentabilidade’, que talvez seja um termo mais contempor�neo. Mas � apenas uma quest�o de vocabul�rio, porque o conceito � o mesmo”, diz Siqueira, segundo quem, desde 2002, o tema aparece em programas de governo do PSB.
Al�m de valer como um assunto afim entre PSB e a Rede, coordenadores da sigla acreditam que uma proposta de programa robusto e de impacto voltado para a reforma urbana pode responder em cheio aos pedidos dos manifestantes que tomaram as ruas em junho.
O programa, ainda em fase embrion�ria, teria como objetivo focar na quest�o de “pol�ticas integradas”, com a��es coordenadas nas �reas de educa��o, sa�de, mobilidade, seguran�a, cultura e esportes para garantir a vida “sustent�vel” na cidade.
Li��es
Campos foi ministro de Ci�ncia e Tecnologia durante o primeiro mandato de Lula - integrava o minist�rio junto com Marina. Sua ideia, segundo aliados, � explorar o tema “cidade sustent�vel” a fim de apresentar uma pauta que v� al�m do combate � mis�ria, j� explorado pelos petistas nas elei��es anteriores. Quer, assim, refor�ar seu discurso segundo o qual “� poss�vel fazer mais”.
Esse discurso segundo o qual “� poss�vel fazer mais” vem sendo feito por Campos, at� agora, principalmente para criticar a condu��o da economia do Pa�s pela presidente Dilma Rousseff. Marina tamb�m entrou no debate com duras cr�ticas � gest�o da petista. Lula, na semana passada, saiu em defesa de Dilma, sua afilhada pol�tica.