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Estado de Minas

Ideli deve ser derrotada nas elei��es do PT em SC


postado em 08/11/2013 22:55 / atualizado em 08/11/2013 23:15

Bras�lia, 08 - Ideli Salvatti, a ministra respons�vel pela articula��o pol�tica da presidente Dilma Rousseff com o Congresso Nacional e com os partido da base aliada, deve sofrer neste domingo, 10, em seu Estado, Santa Catarina, e em seu partido, o PT, uma derrota. Ver� seu rival em Santa Catarina, Cl�udio Vignatti, derrotar seu candidato, Paulo Eccel, prefeito de Brusque, na elei��o pela presid�ncia do diret�rio regional da legenda. O resultado pode influenciar na montagem do palanque estadual para 2014 e atrapalhar os planos de Ideli. Ela, assim como Eccel, defende o apoio � reelei��o do governador Raimundo Colombo (PSD). Na chapa, pretende se lan�ar ao Senado. Vignatti � defensor da candidatura pr�pria petista.

As trombadas entre Ideli e o ex-deputado Claudio Vignatti em Santa Catarina se iniciaram nas elei��es de 2010 quando ela foi candidata ao governo do Estado e ele ao Senado. Na ocasi�o, os dois sa�ram derrotados. Um dos motivos da ciz�nia entre eles foi o surgimento durante a campanha de adesivos com a imagem de Vignatti ao lado de Raimundo Colombo (PSD) vencedor da disputa pelo governo de SC. Depois das elei��es de 2010, Vignatti foi conduzido ao cargo de secret�rio-executivo do minist�rio de Rela��es Institucionais, pasta que passou a ser comandada por Ideli em junho de 2011. Um m�s ap�s a posse dela, o ex-deputado foi exonerado do cargo.

Diante de uma prov�vel derrota do grupo da ministra, aliados n�o descartam a possibilidade de ela permanecer no governo federal. "A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) vai ser candidata ao governo do Paran� e h� uma preocupa��o de como fica a retaguarda da equipe de Dilma. H� uma preocupa��o com o time que ficaria", disse o presidente estadual do PT em SC, Jos� Fritsch, aliado de Ideli. Para ele, o cen�rio da disputa ainda est� indefinido.

As sequelas do racha em Santa Catarina s�o monitoradas de perto pela c�pula do PT nacional. "Desse processo pode surgir uma alternativa que n�o � a convencional", afirmou o deputado D�cio Lima (PT-SC). A "alternativa" pode at� ser uma interven��o da nacional que apoiaria o nome "neutro" para o governo do Estado numa tentativa de apaziguar o ambiente deflagrado. Segundo Lima, o ex-presidente Lula e o presidente nacional do PT, Rui Falc�o, j� informou que pretendem se reunir com integrantes do partido do Estado logo ap�s o PED para tentar encontrar uma solu��o que n�o cause problemas para a candidatura � reelei��o de Dilma. "Querem conversar depois do PED porque a engenharia pol�tica no Estado ainda preocupa", disse.

O curioso � que a situa��o de Gleisi, outra com assento no Pal�cio do Planalto, � oposta � de Ideli. No seu caso, a tend�ncia � de que seu grupo pol�tico saia fortalecido do pleito com a reelei��o do atual presidente estadual, Enio Verri, candidato da chapa "O Partido que Muda o Brasil". Uma vit�ria de Verri, que tamb�m conta com apoio de integrantes da c�pula nacional da legenda, como o vice-presidente da C�mara, Andr� Vargas, deixa "a casa arrumada" para uma candidatura da ministra ao governo do Estado.

"S�o situa��es distintas. A Ideli passa por uma disputa interna enquanto que Gleisi dever� ser ungida. Houve trombadas l� tr�s e se ocorrer uma vit�ria do Vignatti dever� ser aberto, no m�nimo, um processo de negocia��o", considerou o deputado Andr� Vargas (PT-PR).


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