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Estado de Minas

Ex-deputado � condenado por desvios de verbas do SUS

R�molo Aloise foi condenado a devolver aos cofres p�blicos os valores desviados do SUS por meio de fraudes na administra��o do Hospital Sagrado Cora��o de Jesus


postado em 13/11/2013 06:00 / atualizado em 13/11/2013 07:14

 

Rêmolo Aloise terá de devolver R$ 4,9 milhões (foto: Renato Weil/EM/D.A PRESS)
R�molo Aloise ter� de devolver R$ 4,9 milh�es (foto: Renato Weil/EM/D.A PRESS)
O prefeito de S�o Sebasti�o do Para�so, R�molo Aloise (PSDB), e seus dois filhos, Daniel Aloise (PSDB), atual vice-prefeito, e Fl�vio Aloise, foram condenados a devolver aos cofres p�blicos os valores desviados do Sistema �nico de Sa�de (SUS) por meio de fraudes na administra��o do Hospital Sagrado Cora��o de Jesus, na cidade que ele administra. O rombo � calculado em R$ 4,9 milh�es, em valores de 2006. “O fato � de enorme gravidade, especialmente quando se verifica que os valores eram destinados � sa�de, �rea carente de recursos e que lida com a vida das pessoas”, afirmou o juiz federal Marcelo Eduardo Rossitto Bassetto na senten�a. .As irregularidades foram denunciadas em reportagens exclusivas do Estado de Minas.

Al�m de suspender osdireitos pol�ticos dos r�us por oito anos, o juiz federal ainda decretou a perda de qualquer fun��o p�blica que eles estiverem exercendo quando a senten�a transitar em julgado. A condena��o foi resultado de a��o de improbidade administrativa ajuizada pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) em dezembro de 2007 contra o ent�o deputado estadual R�molo Alo�se e outras 15 pessoas, inclusive seus filhos Fl�vio e Daniel, por fraudes praticadas na gest�o de verbas do SUS repassadas ao Hospital Sagrado Cora��o de Jesus, institui��o privada pertencente � fam�lia Aloise.

Auditorias do Minist�rio da Sa�de apontaram a pr�tica sistem�tica de in�meras irregularidades, o que acabou resultando na deflagra��o da Opera��o Torniquete, em 19 de maio de 2006, com o cumprimento de oito mandados de pris�o e de busca e apreens�o de documentos. Na ocasi�o, mais de 670 caixas foram apreendidas e submetidas a uma ampla auditoria pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus). O resultado apontou que os r�us falsificavam fichas de atendimento ambulatorial e laudos de exames, que eram faturados como se tivessem sido realizados. O valor a ser faturado era estabelecido pelo pr�prio R�molo Aloise, e a partir desse valor � que se definia o n�mero de fichas e laudos a serem falsificados. Foram encontrados 107.876 fichas de atendimento ambulatorial e 1.958 laudos de ultrassonografia e mamografia falsificados. A administra��o do Hospital Sagrado Cora��o de Jesus disse, por meio de nota, que n�o concorda com os termos da senten�a e vai recorrer.


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