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Estado de Minas

Exuma��o de Goulart reunir� t�cnicos de v�rios pa�ses

O ministro da Justi�a Jos� Eduardo Cardozo confirmou a presen�a da presidente Dilma Rousseff na recep��o, al�m de autoridades civis, militares e representantes do corpo diplom�tico


postado em 13/11/2013 20:13 / atualizado em 13/11/2013 20:48

Ap�s uma cerim�nia na base a�rea da capital, nesta quinta-feira, 14, em Bras�lia, o caix�o com os restos mortais do ex-presidente Jo�o Goulart seguir� para o Instituto Nacional de Criminal�stica (INC), �rg�o da Pol�cia Federal, para an�lises periciais a serem realizadas por t�cnicos brasileiros, argentinos, uruguaios e um especialista cubano, em colabora��o com laborat�rios estrangeiros n�o revelados.

O ministro da Justi�a Jos� Eduardo Cardozo confirmou a presen�a da presidente Dilma Rousseff na recep��o, al�m de autoridades civis, militares e representantes do corpo diplom�tico. "Essas honras s�o devidas h� muito tempo ao presidente Jo�o Goulart", afirmou.

Busca-se saber se Jango morreu em consequ�ncia de problemas card�acos ou envenenado por agentes da Opera��o Condor, esp�cie de cons�rcio formado entre governos militares sul-americanos para repress�o e elimina��o de opositores pol�ticos. N�o h� prazo para divulga��o do laudo conclusivo.

Nesta quarta, os peritos perfuraram a gaveta de cimento onde estava o caix�o para liberar os gases resultantes da decomposi��o do corpo. S� ent�o retiraram o caix�o para o ambiente externo. Amostras do ar interno, confinado na gaveta, tamb�m foram colhidas para an�lises. A primeiras impress�es foram positivas sobre a umidade do local, j� que n�o � t�o alta quanto se chegou a supor. Os peritos trabalharam sob uma tenda, sem permitir o acesso at� mesmo aos familiares.

Os trabalhos de exuma��o do corpo do ex-presidente Jo�o Goulart, no Cemit�rio Jardim da Paz, no munic�pio de S�o Borja (RS), come�aram antes das 7 horas, com a chegada da equipe de peritos.

Por volta das 8 horas, as primeiras autoridades a chegar foram os ministros Jos� Eduardo Cardozo (Justi�a) e Maria do Ros�rio (Direitos Humanos). Pol�ticos ga�chos se misturaram a antigos correligion�rios de Jango, morto em dezembro de 1976 em uma de suas fazendas na Argentina. A fam�lia do ex-presidente, valendo-se do ass�dio da imprensa �s autoridades, entrou no cemit�rio sem dar declara��es.

Questionada sob os custos do processo, a ministra Maria do Ros�rio foi categ�rica: "Todos os custos ser�o informados no site de despesas do governo, o Transpar�ncia Brasil. Mas n�o se enganem, ser�o menores que os custos da ditadura, que custou vidas".

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, tamb�m compareceu ao Cemit�rio Jardim da Paz para cumprimentar autoridades e a fam�lia Goulart. Nascido em S�o Borja, como Jango, relembrou sua rela��o pessoal com o ex-presidente, que inclusive o acolheu no ex�lio, em uma de suas propriedades rurais.


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