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Estado de Minas

Campos defende 'pol�tica macroecon�mica clara'

Instigado a avaliar o governo atual, Campos disse que "algumas a��es s�o de curto prazo" e apontou que a alian�a pol�tica da qual o governo faz parte n�o representa mais a sociedade brasileira


postado em 14/11/2013 20:43 / atualizado em 14/11/2013 20:49

O Brasil precisa de uma pol�tica macroecon�mica com vis�o clara de mercado, capaz de gerar um ambiente est�vel de neg�cios. Para isso, necessita de um sistema tribut�rio mais inteligente e intensificar as negocia��es bilaterais. Esta � a vis�o sobre a economia do Pa�s apresentada pelo governador de Pernambuco e prov�vel advers�rio da presidente Dilma Rousseff na disputa pelo planalto em 2014, Eduardo Campos (PSB), em entrevista � revista brit�nica The Economist.

Campos aproveitou para defender o que j� vem reiterando dentro do Pa�s: a economia tamb�m depende de uma boa gest�o e objetivos claros, capazes de abrir espa�o fiscal para investimento em �reas importantes. "Uma boa gest�o depende intensamente da nova pol�tica", defendeu o pernambucano, definido pela revista como tanto um gestor moderno como um pol�tico � moda antiga.

Instigado a avaliar o governo atual, Campos disse que "algumas a��es s�o de curto prazo" e apontou que a alian�a pol�tica da qual o governo faz parte n�o representa mais a sociedade brasileira. "Essas for�as pol�ticas n�o permitiriam qualquer coisa que chegue perto de uma solu��o para os problemas estruturais brasileiros e servi�os p�blicos, que precisam de mais recursos financeiros e humanos", criticou.

"A pol�tica atual na melhor das hip�teses deixaria as coisas como elas est�o. Mas, no momento, corremos s�rio risco de regredir para o final do mandato de Lula", completou. O governador de Pernambuco voltou a falar que se o Brasil n�o conseguir alcan�ar o caminho do desenvolvimento sustent�vel, muitos dos que sa�ram da linha de pobreza podem fazer o caminho de volta.

Questionado sobre a posi��o a respeito da participa��o do setor privado em parcerias com o setor p�blico, Campos respondeu: "Olhe o que fiz como governador e a� estar� a resposta. Somos um dos tr�s estados que mais realiza parcerias p�blico-privadas". Ele defendeu a exist�ncia de regras claras para incentivar os neg�cios no Pa�s. "Temos que procurar recursos, seja de onde v�m do mundo, para financiar bons projetos que aumentem a produtividade de nossa economia e a qualidade de vida", completou.

Para o pol�tico e tamb�m presidente do PSB, melhorar a produtividade no Pa�s depende de grandes investimentos em inova��o. Campos ressaltou ainda que regras claras e planejamento de longo prazo aumentariam as iniciativas privadas no Brasil.

Alian�a com Marina

Campos refor�ou que a alian�a do PSB com o grupo da Rede Sustentabilidade, da ex-senador Marina Silva, foi feita em cima de conte�do. A defini��o com rela��o ao nome que deve concorrer �s elei��es em 2014, s� ser� tomada no ano que vem, repetiu. "N�s n�o vemos nenhum problema em tomar essa decis�o."

Nas pesquisas de inten��o de voto, a presidente Dilma Rousseff continua na frente dos demais candidatos, vencendo a elei��o no segundo turno em alguns cen�rios. Campos disse que a parceria entre PSB e Rede vai vencer "com ideias" e com hist�ria. "J� vi uma por��o de pessoas ganharem pesquisas e perderem elei��es. E j� vi outras pessoas perderem as pesquisas e vencerem as elei��es. Eu e Marina preferimos ganhar as elei��es do que as pesquisas", disse.

Sobre as diverg�ncias com rela��o ao agroneg�cio, Campos afirmou que n�o h� conflito com Marina, pois os dois sabem que precisam buscar um caminho positivo para o agroneg�cio brasileiro. "Marina e eu precisamos conversar sobre agroneg�cio. N�s podemos ajudar o ramo a se modernizar, reconhecer o valor da sustentabilidade, competir em mercados globais, o que demanda uma produ��o ambientalmente sustent�vel", completou.


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