O l�der do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), negou nesta quinta-feira, 21, ter liga��o pr�xima com o diretor-presidente da Procint, Arthur Teixeira, suspeito de intermediar propina a agentes p�blicos. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta quinta-feira, 21, revelou que o ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer afirma dispor de "documentos que provam a exist�ncia de um forte esquema de corrup��o no Estado de S�o Paulo durante os governos (M�rio) Covas, (Geraldo) Alckmin e (Jos�) Serra, e que tinha como objetivo principal o abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM".
No relat�rio entregue no dia 17 de abril ao Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade), Rheinheimer informou que Aloysio Nunes Ferreira seria um dos quatro pol�ticos envolvidos com a empresa Procint. "N�o h� vincula��o estreita nenhuma. O que existe, na verdade, � uma grande arma��o pol�tica", afirmou.
O l�der tucano disse que manteve "contato, conversas e audi�ncias p�blicas" com Arthur Teixeira, que, segundo ele, era uma empresa de consultoria do ramo ferrovi�rio "reputada � �poca". Ele afirmou ter tido "rela��es profissionais" n�o s� com a Procint, mas "com todas as empresas do setor".
"Eu era o encarregado do metr� e dos trens metropolitanos do Estado de S�o Paulo. Mas isso foi h� 20 anos, quando n�o havia nenhuma sombra de suspeita sobre a forma��o de cartel", afirmou.
O tucano disse que o presidente do Cade, Vin�cius Carvalho, recebeu uma "den�ncia inepta" de uma pessoa que almejava receber um "emprego generoso" bancado pelo PT. "Uma den�ncia sem prova, mentirosa e, no entanto, o presidente do Cade, que tem not�rias vincula��es com o PT, distribuiu essa nota � imprensa, vazou � imprensa", criticou.
O l�der do PSDB disse que a inten��o � atingir dirigentes do PSDB e "principalmente" ele. O tucano disse ter protocolado um pedido de destitui��o do presidente do Cade no Senado "por ter mentido perante a Comiss�o de Assuntos Econ�micos da Casa a respeito da sua filia��o ao PT".