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Estado de Minas

M�dicos da UnB chegam ao hospital para avaliar estado de sa�de de Genoino

Com base no resultado, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, decidir� se o deputado ter� direito a pris�o domiciliar ou ficar� na Papuda


postado em 23/11/2013 14:20 / atualizado em 23/11/2013 14:25

Os cinco m�dicos da Universidade de Bras�lia (UnB) que examinar�o o deputado Jos� Genoino (PT-SP) na tarde de hoje j� chegaram ao Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), no Hospital das For�as Armadas (HFA). Essa junta avaliar�, por determina��o do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, o estado de sa�de do parlamentar e o resultado ser� usada como base para decis�o do presidente da Corte. H� duas op��es: conceder a pris�o domiciliar ao deputado, licenciado do cargo por motivos de sa�de, ou ordenar que ele volte a cumprir pena no Complexo Penitenci�rio da Papuda. O ex-presidente do PT foi condenado pelo STF no caso do mensal�o a 6 anos e 11 meses de pris�o em regime semiaberto, por forma��o de quadrilha e corrup��o ativa.

Genoino ficou preso na Papuda entre o dia 16 e a quinta-feira, quando foi transferido �s pressas para o ICDF, com suspeita de enfarto. Com a situa��o, Barbosa o autorizou a cumprir pena em casa ou no hospital at� que seja conclu�da a an�lise dos profissionais da UnB. Genoino j� tem op��o para a pris�o domiciliar em Bras�lia, caso seja deferida a permiss�o definitiva para que ele cumpra a pena fora da pris�o: ficar na casa de uma das filhas, a publicit�ria Mariana Kayano. Segundo o advogado do r�u, Luiz Fernando Pacheco, o petista “ficaria alguns dias descansando no DF” e, depois, seguiria para a resid�ncia dele em S�o Paulo. Cardiopata, Genoino precisaria do repouso antes de fazer a viagem, de acordo com recomenda��es m�dicas.

Dirceu e Del�bio dormem em cama de concreto e se adptam � rotina da cadeia

Prestes a completar uma semana de pris�o em Bras�lia, os petistas condenados no processo do mensal�o est�o se adaptando bem � rotina do Complexo Penitenci�rio da Papuda. Eles come�aram a usar as roupas e os chinelos brancos, padr�o no Centro de Internamento e Reeduca��o (CIR), que tem capacidade para 793 detentos de regime semiaberto, mas abriga cerca de 1,5 mil. A superlota��o, entretanto, n�o incomoda Jos� Dirceu (ex-ministro da Casa Civil) e Del�bio Soares (ex-tesoureiro do PT). Apesar de dividirem uma cela com Romeu Queiroz (ex-deputado do PTB) e Jacinto Lamas (ex-tesoureiro do PL, hoje PR), o espa�o � uma esp�cie de antessala da ala especial da unidade.

O setor onde o grupo est� fica logo na entrada do CIR, � direita da portaria, onde h� um detector de metais. No corredor, h� uma cantina e c�modos multi�so, que servem para audi�ncias de presos com advogados e outras necessidades do pres�dio. O espa�o dos mensaleiros tem r�dio, tev�, chuveiro n�o el�trico e ventilador. A ventila��o natural entra por uma janela basculante de cimento, que n�o fecha. As camas s�o de cimento acopladas � parede. Em cima de cada uma, colch�es finos. O banheiro da cela tem vaso, uma raridade no pres�dio. Apesar de mais bem equipada que a m�dia da cadeia, a cela � menos estruturada que as da ala especial.

Essa ala especial, que fica mais adiante no corredor dos mensaleiros, � destinada apenas a policiais e presos sem condena��o definitiva que t�m diploma de n�vel superior. As celas do local exibem condi��es melhores. S�o mais amplas, contam com cortinas e at� com uma minicozinha. J� os mensaleiros est�o se alimentando da comida — chamada de xepa entre os detentos — servida aos demais presos. Entre os agentes penitenci�rios, o coment�rio � que o quarteto se comporta bem, adotando procedimentos comuns na pris�o, como andar de m�os para tr�s, al�m de ser educados ao se dirigir aos funcion�rios da cadeia.


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