Uma semana depois de terem sido encarcerados por ordem do Supremo Tribunal Federal, os condenados no processo do mensal�o apresentaram os primeiros pedidos � Corte. Dos 11 presos, quatro solicitaram transfer�ncia para as cidades onde vivem seus parentes.
“Ap�s reflex�o do requerente, em conjunto com seus familiares e, sobretudo, diante da constata��o de que o mesmo se encontra recolhido em local seguro, concluiu-se que a melhor alternativa � a sua perman�ncia na capital federal.”
At� a noite de sexta-feira, persistiam os pedidos de transfer�ncia para Belo Horizonte da ex-presidente do Banco Rural K�tia Rabello, da ex-diretora da SMPB Simone Vasconcelos e do ex-deputado Romeu Queiroz. O ex-parlamentar quer cumprir pena em Ribeir�o das Neves (MG) e, ao mesmo tempo, trabalhar em uma empresa pr�pria.
Dirceu
Denunciado como o chefe da quadrilha do mensal�o, o ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu n�o encaminhou at� agora nenhum pedido de transfer�ncia para S�o Paulo. Ele cogita a possibilidade de permanecer em Bras�lia, onde vivem dois de seus filhos.
Ex-tesoureiro do extinto PL, Jacinto Lamas pediu autoriza��o ao STF para trabalhar fora do pres�dio, para cursar fisioterapia e visitar familiares.
Nesta sexta, o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, solicitou ao procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, que emita pareceres sobre pedidos feitos pelos condenados por envolvimento com o esquema do mensal�o. No STF, assessores acreditam que Barbosa somente decretar� novas pris�es ap�s receber esses pareceres.
A rotina de visitas continuou nesta sexta na Papuda. O deputado Zez�u Ribeiro (PT-BA) esteve no in�cio da tarde com Jos� Dirceu, Del�bio Soares, Romeu Queiroz e Jacinto Lamas. Mais cedo, o ex-deputado petista Carlos Abicalil (MT) tamb�m visitou alguns dos presos.
A visita ocorre um dia depois de o Minist�rio P�blico do Distrito Federal e Territ�rios ter recomendado � diretoria do pres�dio isonomia no tratamento de todos os detentos. Pelo entendimento do juiz da Vara de Execu��es Penais Ademar Silva de Vasconcelos parlamentares t�m livre acesso ao complexo.