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Estado de Minas

Ataques entre PSDB e Cardozo antecipam campanha, dizTemer

"� um clima de campanha, � verdade. Estou de acordo com isso, o que n�o acho �til", afirmou o vice-presidente Michel Temer


postado em 27/11/2013 13:00

O vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB), considerou nesta quarta-feira o embate entre a c�pula do PSDB e o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, fruto de uma antecipa��o da campanha eleitoral de 2014.

"� um clima de campanha, � verdade. Estou de acordo com isso, o que n�o acho �til", afirmou Temer ap�s participar de sess�o de entrega de medalhas a constituintes de 1988 na C�mara dos Deputados.

"Acho que lamentavelmente se antecipou muito a campanha. A rigor eu n�o estou nem no clima da campanha, temos que seguir o calend�rio legal que exige que a partir do ano que vem se pense na campanha", acrescentou.

O vice-presidente se esquivou ao ser perguntado sobre quais seriam os principais advers�rios na campanha � reelei��o da presidente Dilma. "Isso vai se definir no ano que vem. N�o ouso dizer quem ser� advers�rio. H� alguns que se esbo�am que s�o pessoas de muito bom n�vel e espero que esse bom n�vel se reproduza na campanha", afirmou.

Em entrevista � R�dio Estad�o nesta quarta-feira, o Ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, disse que as acusa��es feitas a ele pelo PSDB s�o uma tentativa de evitar que a investiga��o do caso do cartel do metr� em S�o Paulo "siga seu curso normal". "� uma tentativa de transformar numa disputa pol�tica uma investiga��o policial".

Na tarde dessa ter�a-feira, em reuni�o realizada em Bras�lia, integrantes da c�pula do PSDB pediram a demiss�o do ministro e acusaram o PT de comandar uma opera��o "aloprada" envolvendo den�ncias do cartel de trens para atingir pol�ticos tucanos e tentar, com isso, abafar as pris�es do mensal�o.

A pol�mica se instalou ap�s o jornal O Estado de S.Paulo revelar na semana passada, o conte�do de um relat�rio escrito pelo ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer. Nesse texto, de abril deste ano, o ex-executivo afirma ter provas de caixa 2 do PSDB e do DEM, al�m de citar pagamento de eventual propina ao chefe da Casa Civil do governador tucano Geraldo Alckmin, o deputado licenciado Edson Aparecido. Segundo Rheinheimer, outros pol�ticos, como o l�der do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), cotado para ser vice na chapa presidencial de A�cio no ano que vem, seriam pr�ximos do lobista Arthur Teixeira suspeito de intermediar propinas do cartel.

Um memorando da Pol�cia Federal d� conta de que o relat�rio foi entregue via Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade). Cardozo, por�m, disse na semana passada que foi ele quem encaminhou as den�ncias aos federais ap�s receb�-las do petista Sim�o Pedro, que h� anos ajuda na investiga��o do cartel.


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