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Estado de Minas

Liderados por A�cio, tucanos acusam ministro e PT de abafarem mensal�o

De acordo com liderna�as do PSDB, ministro da Justi�a e O PT teriam usado o caso envolvendo den�ncias de corrup��o no metr� de S�o Paulo para minimizar impacto da condena��es


postado em 27/11/2013 06:00 / atualizado em 27/11/2013 07:19

Aécio criticou a postura do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
A�cio criticou a postura do ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo (foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

O presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves (MG), anunciou nessa ter�a-feiram uma s�rie de medidas para rebater as den�ncias envolvendo pol�ticos do seu partido em esquema de corrup��o e forma��o de cartel na constru��o do metr� de S�o Paulo, epis�dio que ficou conhecido como trensal�o tucano. Em entrevista coletiva, parlamentares e dirigentes da legenda pediram a demiss�o do ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, que diz ter encaminhado � Pol�cia Federal um documento no qual o ex-diretor da multinacional Siemens Everton Rheinhemer – que forneceu equipamentos para o metr� da capital paulista – apontaria envolvimento de integrantes do PSDB em uma empresa de consultoria que intermediaria o esquema do cartel. Para os tucanos, o que est� em jogo � uma tentativa do governo federal de minimizar o impacto das pris�es do mensal�o.

Conforme os l�deres tucanos, o documento teria sido adulterado em v�rios trechos da tradu��o do ingl�s para o portugu�s. Em uma dessas adultera��es, o texto em portugu�s diz que “durante muitos anos a Siemens vem subornando pol�ticos (na sua maioria) do PSDB e diretores da CPTM, Metr� de S�o Paulo e Metr� de Bras�lia”. Esse trecho n�o existe no original, segundo o PSDB.

Os tucanos afirmaram que far�o representa��o contra Cardozo � Comiss�o de �tica P�blica da Presid�ncia da Rep�blica, alegando que o ministro n�o poderia encaminhar � PF um documento ap�crifo, que ele teria recebido em casa e n�o oficialmente, no minist�rio. O Minist�rio da Justi�a confirma essa vers�o. O correto, dizem os tucanos, seria enviar o documento � Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), uma vez que h� parlamentares citados, com direito a foro privilegiado.

Segundo A�cio, Cardozo “perdeu as condi��es de ser o coordenador dessas investiga��es como ministro da Justi�a, pelo a�odamento e omiss�o nesse processo", afirmou. "O PT faz um mal enorme para a democracia, ao fazer do poder sua raz�o de existir", complementou. Os colegas do senador foram mais contundentes e compararam o imbr�glio envolvendo o envio do dossi� � PF ao esc�ndalo dos "aloprados", em que petistas teriam comprado um dossi� na elei��o de 2010 para comprometer o candidato Jos� Serra ao governo paulista. "A �nica diferen�a desse epis�dio para o caso dos aloprados � que esse caso envolve um deputado, um ministro e o presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica)", disse Carlos Sampaio, l�der do PSDB na C�mara.

O deputado, na refer�ncia feita por Sampaio ao novo caso, � Sim�o Pedro (PT), que teria levado a den�ncia ao ministro Cardozo. Sim�o Pedro foi chefe do atual presidente do Cade, Vin�cius Carvalho. Em um primeiro momento, a PF informou que o relat�rio havia sido recebido do Cade. Depois, por�m, Cardozo admitiu que foi ele o respons�vel pelo envio do material � Pol�cia Federal. At� agora, no entanto, o ministro da Justi�a n�o apresentou protocolo ou outra forma de registro comprovando que foi ele quem protocolou tal documento na PF.

O l�der do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), disse ter pedido a convoca��o de Vin�cius Carvalho � Casa para que ele explique o motivo de ter omitido do curr�culo o fato ter trabalhado para o deputado Sim�o Pedro antes de assumir o Cade. Documento da Assembleia Legislativa paulista registra a passagem de Carvalho pela chefia de gabinete de Sim�o Pedro entre 19 de mar�o de 2003 e 29 de janeiro de 2004. Al�m da convoca��o, o senador tamb�m vai trabalhar para que Carvalho seja destitu�do do cargo.

Contra-ataque O ministro Jos� Eduardo Cardozo refutou as acusa��es feitas pelo PSDB. “� triste ver �rg�os respeitados chamados de aparelhos pol�ticos. Aqueles que acham que den�ncias devem ser rasgadas, n�o sabem que acabou o tempo do engavetador", disse Cardozo. A refer�ncia � ao ex-procurador geral da Rep�blica durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Brindeiro, apelidado de “engavetador geral da Rep�blica”. (Com ag�ncias)

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Com um discurso de amplia��o dos direitos dos trabalhadores e de "revolu��o" para fazer o pa�s crescer, o pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica A�cio Neves (PSDB) recebeu ontem em Bras�lia a sinaliza��o de apoio do rec�m-criado Solidariedade e da For�a Sindical. O tucano aproveitou ainda o evento para dar uma estocada em seu principal concorrente no campo das oposi��es, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), tamb�m pr�-candidato ao Pal�cio do Planalto e que corre por fora pelo apoio do Solidariedade. "Quem tem condi��es de enfrentar e vencer o que est� a� somos n�s, ningu�m mais", discursou A�cio em uma mesa de almo�o que reuniu a c�pula do Solidariedade e da For�a.


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