Depois de autorizar um aumento da gasolina inferior ao esperado pelo mercado, a presidente Dilma Rousseff recebe nesta segunda-feira a presidente da Petrobras, Gra�a Foster, para a festa de assinatura do contrato de concess�o do pr�-sal. A estatal arrematou o campo de Libra no dia 21 de outubro, junto com duas s�cias chinesas, as estatais CNPC e CNOOC, al�m da anglo-holandesa Shell e a francesa Total. Os presidentes das empresas e os embaixadores dos respectivos pa�ses s�o aguardados na cerim�nia.
A solenidade, por�m, ser� prestigiada por ministros como Aloizio Mercadante, da Educa��o, e Ant�nio Henrique Silveira, dos Portos e o de Minas e Energia, Edison Lob�o. A pasta da Educa��o dever� ser uma das principais beneficiadas pelos recursos a serem arrecadados com a explora��o do pr�-sal.
A Petrobras defendia a ado��o de um crit�rio de corre��o para os pre�os dos combust�veis. Isso provocou uma disputa nos bastidores do governo, pois o ministro Mantega considerava que a proposta era uma forma de indexa��o. Na sexta-feira, 29, a estatal foi autorizada a elevar a gasolina em 4%. No mercado, o esperado era algo na casa dos 6%. Por isso, o reajuste n�o causou surpresa entre os analistas, que preveem pouco impacto na infla��o e, por consequ�ncia, nos juros.
Foi aprovada tamb�m uma pol�tica de pre�os que s� foi divulgada em linhas gerais: fazer com que o endividamento e a alavancagem retornem aos n�veis previstos no plano de neg�cios da empresa num prazo de 24 meses, numa combina��o de crescimento da produ��o e de reajustes como o autorizado; fazer com que os pre�os no Brasil alcancem as refer�ncias internacionais "em prazo compat�vel" e n�o repassar ao consumidor dom�stico a volatilidade de pre�os internacionais.