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Estado de Minas

Marta Suplicy levanta possibilidade de cultura receber parte dos recursos do pr�-sal


postado em 03/10/2013 20:30

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse nesta quinta-feira que todos os pedidos de mais pol�ticas p�blicas feitos pelos grupos culturais que atuam no pa�s s�o imprescind�veis. Ao abrir o Encontro Nacional de Culturas Populares e Tradicionais, a ministra destacou o papel desses grupos no fortalecimento da cultura e do patrim�nio imaterial do pa�s, mas admitiu que ser� uma luta colocar tudo em pr�tica, porque os recursos destinados � pasta s�o sempre mais escassos do que para outros setores.

“Com essa uni�o dos grupos, poderemos ter um avan�o no Congresso Nacional", disse Marta, lembrando que � preciso ter uma boa estrat�gia. Segundo ela, a cultura geralmente � "o patinho feio", porque nunca sobram recursos. "No ano que vem, teremos menos, mas, para a cultura popular, vamos manter”, garantiu a ministra.

Marta levantou a possibilidade de pleitear no Congresso Nacional que seja destinada � cultura parte dos recursos do pr�-sal. “A cultura � a identidade de um povo e, na medida em que o Brasil hoje tem outro papel internacional, precisamos de outra presen�a, al�m da identidade do futebol e do carnaval." A ministra explicou que a ideia de pedir mais dinheiro do pr�-sal ainda � embrion�ria, mas ressaltou que, com o apoio da cultura de raiz, que � forte e desprezada financeiramente, h� possibilidade de se obter uma fatia maior dos recursos.

Ela disse que deputados e senadores t�m sensibilidade para isso. “Tanto � que temos conseguido aprovar todas as leis de que precisamos. Em um ano, aprovamos o Sistema Nacional de Cultura, o vale-cultura, a fiscaliza��o do Escrit�rio Central de Arrecada��o e Distribui��o (Ecad), o Cultura Viva. Foi muita coisa, e havia itens tramitando h� oito anos”, ressaltou.

Moradora da Ilha de Maraj�, no Par�, a conselheira do Patrim�nio Imaterial Edna Marajoara destacou que encontros como o de hoje s�o necess�rios para consolidar a cultura e para que grupos tradiconais apresentem aos gestores suas necessidades e garantam as condi��es de continuar mostrando seu trabalho. “O espa�o para exibi��o da real cultura brasileira est� muito pequeno atualmente. O governo tem in�meros espa�os f�sicos abandonados, e n�s nunca conseguimos ter acesso a esses locais, que podem ser sedes dos grupos, disse ela.

Dirceu Ferreira S�rgio, conhecido como Dirceu do Congado, da Irmandade Nossa Senhora do Ros�rio de Justin�polis, em Minas Gerais, defendeu a preserva��o das tradi��es que essa comunidade de m�sicos, dan�arinos e cantores preserva h� 125 anos na regi�o da Grande Belo Horizonte. Dirceu contou que a entidade foi fundada por seu av� e que a tradi��o � passada de pai para filho, para que nada se perca no tempo.

“Assim como meus av�s tinham aquele zelo de levar os filhos e os netos para a irmandade, para ocupar nosso tempo com algo que seria �til, n�s temos esse cuidado tamb�m. Apesar de hoje ser diferente e de haver oferta de muita coisa no mundo, conseguimos levar as crian�as e ensinar nossa cultura a elas”, disse Dirceu.

O Encontro Nacional de Culturas Populares e Tradicionais foi no Sesc Itaquera e contou com a participa��o de grupos de diversas partes do pa�s que, al�m de mostrar sua arte, participaram de exposi��es, rodas de conversa, grupos de trabalho, mostra cultural e apresenta��es para recriar o ambiente das festas populares e tradicionais.


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