PT tentar� impedir abertura de processo contra Genoino

O PT far� nesta ter�a-feira, 03, um enfrentamento direto com o presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para impedir a abertura imediata de um processo de cassa��o contra o deputado Jos� Genoino (PT-SP), preso desde o dia 15 de novembro por sua condena��o no processo do mensal�o. O partido quer a suspens�o de qualquer procedimento disciplinar enquanto o deputado estiver de licen�a m�dica.

Vargas vai propor na reuni�o da Mesa a suspens�o do procedimento enquanto Genoino estiver licenciado por problemas de sa�de porque n�o teria como se defender. O partido espera apoio dos deputados Sim�o Sessim (PP-RJ) e Maur�cio Quintella Lessa (PR-AL), que s�o correligion�rios dos tamb�m condenados Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). O segundo vice-presidente da Casa, F�bio Faria (PSD-RN), tamb�m � alvo dos petistas. Apenas o deputado M�rcio Bittar (PSDB-AC) � visto como voto certo pela cassa��o.

A posi��o petista foi defendida da tribuna pelo vice-presidente da C�mara, Andr� Vargas (PR). "Eu defendo esta posi��o aqui � luz do dia. � uma quest�o de humanidade, direitos humanos e direito de defesa", afirmou. Genoino pediu aposentadoria por invalidez, mas a junta m�dica da Casa entendeu que o deputado n�o sofre de cardiopatia grave e somente prorrogou sua licen�a m�dica at� o dia 25 de fevereiro. Nova avalia��o ser� feita nesta data e o processo pode durar at� dois anos.

O l�der do partido, Jos� Guimar�es (CE), acompanhou o pronunciamento e criticou os que desejam apressar o processo. "Se aparecer algum carrasco querendo cassar o Genoino precipitadamente essa C�mara reagir�", afirmou Guimar�es, que � irm�o do deputado condenado.

O presidente da C�mara chegou a anunciar h� duas semanas a abertura imediata do processo, mas um pedido de vista dos petistas Andr� Vargas e Antonio Carlos Biffi (MS), quarto-secret�rio, adiou a decis�o. Alves tem dito que n�o pode fazer a "luta pol�tica do PT" e que a prorroga��o causaria desgaste � imagem da Casa. Se a C�mara optar por abrir o processo, ele seguir� para a Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) e devido aos prazos regimentais um julgamento em plen�rio s� ocorrer� em 2014.