L�deres petistas presentes nesta segunda-feira no vel�rio do governador de Sergipe, Marcelo D�da (SE), elogiaram sua conduta �tica ao longo da carreira. " D�da conseguia fazer coisas para al�m da pol�tica" e " cultivava valores que em geral quem est� muito na milit�ncia acaba esquecendo que � justamente a coisa do afeto da �tica, muito refinado. Ele era muito cuidadoso", disse Gilberto Carvalho. Depois de lembrar que D�da foi um dos fundadores do PT, Gilberto comentou que D�da "morreu pobre, um sinal tamb�m dessa postura extremamente cuidadoso". E emendou: "ele vai na contram�o da cultura pol�tica tradicional da pol�tica feita para fazer fortuna da pol�tica feita para se apropria do bem publico Para mim ele � referencia e era uma das melhores express�es dessa gera��o que conseguiu fazer pol�tica de uma maneira diferente".
Gilberto Carvalho e Jacques Wagner est�o em Aracaju para homenagear o governador de Sergipe, Marcelo D�da, que morreu esta madrugada, em S�o Paulo, onde se tratava de um c�ncer h� seis meses. A presidente Dilma Rousseff chegou ao vel�rio do governador Marcelo D�da por volta das 18h30 hora local, 19h30, hora de Bras�lia, e entrou pelos fundo do Pal�cio de Governo, onde o corpo dele est� sendo velado e nem foi vista pelos centenas de populares e militantes com bandeiras do PT que est�o na frente do pr�dio.
Meia hora depois de Dilma foi a vez do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva chegar para a missa de corpo presente, em companhia do prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad. Dilma chegou acompanhada de seis ministros e do governador do Distrito Federal, o petista, Agnelo Queiroz. Neste momento, a presidente Dilma est� ao lado da fam�lia do governador, de autoridades nacional e locais, acompanhando uma missa em homenagem a D�da. O vel�rio ser� aberto ao p�blico ap�s a sa�da das autoridades, depois das 21 horas, hora local. O corpo de Marcelo D�da ser� cremado amanha em Salvador, a pedido dele mesmo, segundo informa��es de sua assessoria.
Pelo menos tr�s governadores chegaram para o vel�rio: do Cear�, Cid Gomes, da Bahia, Jacques Wagner, e do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral.
CId Gomes disse que "� uma perda lament�vel, sem d�vida. O D�da era um l�der do Nordeste. Ele era apontado sempre como uma pessoa de di�logo". J� S�rgio Cabral lembrou que D�da era "um entusiasta do Brasil, um apaixonado por Sergipe e pelo Rio de Janeiro". E emendou: "ele s� n�o era perfeito porque n�o era vasca�no, era flamenguista Desfilamos juntos uma vez pela Mangueira e j� passou o fim de semana l� em casa com o presidente Lula fazendo farra".
O vel�rio ser� aberto ao p�blico ap�s a sa�da das autoridades, depois das 21 horas, hora local. O corpo de Marcelo D�da ser� cremado amanh� em Salvador, a pedido dele mesmo, segundo informa��es de sua assessoria.