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Estado de Minas

Cardozo diz que n�o haveria raz�o para blindar o Cade

Segundo o ministro da Justi�a, e�e agiu conforme seu dever e fun��es


postado em 03/12/2013 15:26

Cardozo disse que, em maio, recebeu em sua casa em um final de semana o deputado estadual Simão Pedro (PT-SP), que lhe entregou denúncias sobre o caso(foto: Wilsom Dias/Agência Brasil)
Cardozo disse que, em maio, recebeu em sua casa em um final de semana o deputado estadual Sim�o Pedro (PT-SP), que lhe entregou den�ncias sobre o caso (foto: Wilsom Dias/Ag�ncia Brasil)

O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, afirmou nesta ter�a-feira, em audi�ncia p�blica na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado, que atuou conforme seu dever como ministro ao encaminhar documentos contendo den�ncias de corrup��o contra pol�ticos e forma��o de cartel no transporte de trens de S�o Paulo e em Bras�lia.

A audi�ncia no colegiado transcorre sem o propalado clima beligerante desde a semana passada. A oposi��o chegou a pedir a demiss�o do ministro, sob a acusa��o de usar a apura��o para abafar as pris�es do mensal�o. Em resposta, o ministro disse que iria processar quem o caluniou.

Cardozo disse que, em maio, recebeu em sua casa em um final de semana o deputado estadual Sim�o Pedro (PT-SP), que lhe entregou den�ncias ap�crifas sobre o caso. O ministro disse ter encaminhado os documentos para a avalia��o do diretor-geral da Pol�cia Federal, Leandro Daiello, que tamb�m est� presente na audi�ncia da CCJ do Senado. Cardozo n�o quis falar sobre o conte�do dos documentos, que alega estar sob sigilo.

Segundo o ministro, ao mesmo tempo o Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade), �rg�o tamb�m vinculado ao Minist�rio da Justi�a, apurava em um procedimento administrativo den�ncias de forma��o de cartel no metr�. Ele disse que a Siemens firmou um acordo de leni�ncia com o �rg�o no qual reconheceu ter praticado condutas irregulares.

Cardozo disse ter havido uma confus�o entre as investiga��es feitas pelo Cade e pela PF. Em julho, segundo o ministro, o Cade estava prestes a fazer uma busca e apreens�o, parte das investiga��es, e que seriam realizadas, como de praxe, pela Pol�cia Federal. As duas institui��es come�aram a trocar informa��es, o que levou um delegado da PF a acreditar, de forma equivocada, que a apura��o havia iniciado no Cade. O Conselho, contudo, j� investigava o caso h� algum tempo, bem como a PF, que abriu um primeiro inqu�rito sobre o caso em 2008.

O ministro disse que, ap�s a confus�o ter sido resolvida, houve a busca e apreens�o pelo Cade e a investiga��o prosseguiu novamente. "Fica evidente que ningu�m quis e n�o haveria raz�o de fazer uma opera��o para blindar o Cade", disse. Cardozo afirmou considerar "absolutamente ruim" o vazamento de informa��es sigilosas. Segundo ele, essa pr�tica pode atingir a imagem de pessoas que "podem n�o ter absolutamente nenhuma liga��o com os fatos".


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