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Estado de Minas

Sa�da do PT no Rio fica indefinida at� dia 12 ao menos

Pesquisa divulgada anteontem pelo DataFolha mostrou que o governador chegou a seu pior n�vel de popularidade desde 2007: apenas 20% dos fluminenses consideram seu governo bom ou �timo


postado em 03/12/2013 18:57

O PT do Rio paralisou sua discuss�o sobre a sa�da do governo S�rgio Cabral Filho (PMDB) pelo menos at� o pr�ximo dia 12, quando o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e o senador Lindbergh Farias, pr�-candidato a governador, se reunir�o para discutir o assunto. O parlamentar quer o desembarque imediato - defende-o desde julho, e j� houve pelo menos dois adiamentos, o �ltimo a pedido de Lula -, mas o ex-presidente indica procurar uma solu��o que n�o piore a situa��o do governador. Cabral quer o apoio do petismo � candidatura de Luiz Fernando Pez�o � sua sucess�o. Pesquisa divulgada anteontem pelo DataFolha mostrou que o governador chegou a seu pior n�vel de popularidade desde 2007: apenas 20% dos fluminenses consideram seu governo bom ou �timo.

Em reuni�o com dirigentes petistas anteontem em S�o Paulo, Lula contou ter dito a integrantes do comando nacional do PMDB, com quem se reuniu com a presidente Dilma Rousseff no �ltimo s�bado, n�o ser poss�vel apoiar Pez�o. Pouco conhecido, o pr�-candidato do PMDB, que � vice-governador, aparece sempre nos �ltimos lugares nas pesquisas e depende da popularidade do governador - em crise desde junho - para crescer. "� pior do que o Cabral como candidato", teria dito aos peemedebistas. Diante desse quadro, Lula afirmou aos petistas que ser� o PT do Rio que decidir� a sa�da - agora, o PMDB pede que os petistas fiquem at� o fim de mar�o, quando Cabral dever� renunciar. Os petistas do Rio, por�m, nada querem fazer sem o aval do ex-presidente.

At� agora, Cabral venceu Lindbergh na disputa em torno da sa�da do governo. O governador tem conseguido impedir que o PT deixe a administra��o estadual, na qual os petistas ocupam as Secretarias de Ambiente e de Direitos Humanos e controlam cerca de 150 cargos. A �ltima vez foi na semana passada, quando o diret�rio regional adiou, sem nova data e depois de um pedido de Lula, a reuni�o marcada para 30 de novembro, na qual oficializaria o desembarque. Talvez por seu empenho nesse epis�dio, Lula sinalizou liberar o PT fluminense para sair. Ele n�o gostou porque integrantes do PMDB, logo ap�s o an�ncio do adiamento, fizeram provoca��es ao PT. Uma delas foi a afirma��o de que os petistas adiavam a sa�da para garantir que receberiam o 13º sal�rio.

Lula marcara para a segunda-feira passada uma conversa com Lindbergh. O senador tamb�m queria conversar com o ex-presidente para aprofundar os motivos que o levam a querer deixar a administra��o estadual - ficar livre para articular sua candidatura � um deles - e tentar acertar um desembarque sem traumas e com apoio de Lula, que considera fundamental. Mas a morte do governador licenciado de Sergipe, Marcelo D�da (PT), impediu que acontecesse a reuni�o. Ela teria tamb�m a participa��o dos presidentes nacional (Rui Falc�o) e fluminense (Washington Quaqu�) da legenda e estava programada para depois de um encontro de Lula com presidentes regionais petistas.

O primeiro encontro se prolongou al�m do previsto e, quando terminou, aproximava-se a hora do embarque de Lula para Aracaju, onde acontecia o vel�rio. Houve apenas uma r�pida conversa. A reuni�o, que deve demorar, ficou para o dia 12.


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