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Estado de Minas

Zez� Perrella defende filho sobre caso de drogas no helic�ptero

No seu primeiro discurso ap�s a divulga��o do caso, o pedetista acusou a imprensa de querer atingir sua fam�lia a qualquer custo no epis�dio e disse jamais ter passado "um per�odo mais dif�cil" na sua vida


postado em 03/12/2013 19:25

A aeronave foi interceptada durante uma operação da Polícia Federal (foto: CArlos Bernardo Coutinho / A Gazeta )
A aeronave foi interceptada durante uma opera��o da Pol�cia Federal (foto: CArlos Bernardo Coutinho / A Gazeta )

O senador Zez� Perrella (PDT-MG) saiu em defesa do filho, o deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG), no esc�ndalo da apreens�o pela Pol�cia Federal de um helic�ptero que transportava 443 quilos de coca�na. A aeronave, de uma empresa que foi fundada por ele e tem como s�cio seu filho, foi apreendida h� duas semanas pela Pol�cia Federal no interior do Esp�rito Santo.

No seu primeiro discurso ap�s a divulga��o do caso, o pedetista acusou a imprensa de querer atingir sua fam�lia a qualquer custo no epis�dio e disse jamais ter passado "um per�odo mais dif�cil" na sua vida. "Eu n�o preciso de pol�tica", afirmou ele, ex-presidente do Cruzeiro e que assumiu em definitivo o mandato ap�s a morte, em meados de 2011, do senador Itamar Franco.

O senador mineiro afirmou que seu filho autorizou o piloto do helic�ptero a fazer um frete, pelo qual receberia R$ 12 mil, de um voo que sairia de Minas Gerais para S�o Paulo. Contudo, Perrella disse que o piloto n�o comunicou a Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac) que o voo iria para o Esp�rito Santo. Foi l� que, segundo o pedetista, a Pol�cia Federal "capturou esses bandidos", que estavam sendo monitorados pelo �rg�o.

Em defesa de Gustavo, Zez� Perrella disse que o piloto, ao depor na PF, disse que seu filho n�o sabia de "absolutamente nada" sobre o que estava sendo transportado na aeronave. Ele afirmou ainda que o piloto, que foi exonerado do gabinete do deputado estadual, foi cooptado pelo copiloto, que n�o era funcion�rio da empresa da fam�lia. Os dois dividiriam R$ 104 mil, dos quais R$ 60 mil ficariam com o piloto e o restante com o copiloto.

O senador do PDT ressaltou ainda que o delegado que conduz as investiga��es do caso disse que seu filho "n�o constava sequer como suspeito". Mas, segundo Perrella, reportagens come�aram a explorar liga��es contra o deputado e at� ele pr�prio. "A imprensa quando n�o quer entender, quer ver sangue, quer massacrar", criticou, ao dizer que jamais imaginaria que iria � tribuna para tratar de um assunto que o deixasse "t�o triste".

Sem citar os ve�culos, Zez� Perrella disse que chegaram a sugerir que o "voo maldito" pode ter sido abastecido com recursos da cota parlamentar do seu filho. Ele defendeu-o, dizendo que Gustavo usou em todo o ano R$ 14 mil e que o �ltimo ressarcimento da verba indenizat�ria ocorreu em outubro, portanto, antes da apreens�o da droga. O pedetista afirmou que ele poderia usar at� R$ 20 mil por m�s. "Se est� errado, que se mude o regimento.

Ao final do discurso, o senador do PDT foi questionado por jornalistas se iria se pronunciar sobre a investiga��o aberta pela Anac para realizar fretamento. O �rg�o informou que o helic�ptero n�o tinha autoriza��o para prestar esse tipo de servi�o. Ele n�o quis comentar, dizendo que tudo o que tinha a falar foi dito da tribuna.


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