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Estado de Minas

Em nova audi�ncia, tucanos voltam a acusar Cardozo


postado em 04/12/2013 20:41

O PSDB retomou nesta quarta-feira, 4, a ofensiva contra o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, por sua atua��o no encaminhamento de den�ncias de forma��o de cartel no metr� de S�o Paulo e do Distrito Federal. Em mais uma audi�ncia p�blica sobre o caso, desta vez na C�mara dos Deputados, tucanos estiveram de novo frente a frente com o ministro e voltaram a acus�-lo de direcionamento pol�tico no epis�dio. Em suas respostas, o ministro manteve a linha adotada nos �ltimos dias: de que apenas cumpriu sua fun��o de encaminhar para investiga��o as den�ncias que recebe.

Para tanto, a certa altura, usou de ironia para rebater os ataques. Ao responder ao l�der do PSDB na C�mara, Carlos Sampaio (SP), disse ter aprendido essa conduta com a pr�pria oposi��o: "Vossa Excel�ncia me ensinou que eu, quando tomar ci�ncia de alguma den�ncia, tenho que investigar". Era uma alus�o a uma acusa��o do pr�prio Sampaio ao ent�o ministro da Justi�a Tarso Genro em 2008, de que ele n�o encaminhara para investiga��es den�ncias sobre uso de cart�es corporativos pelo governo do ent�o presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

No entanto, o principal embate foi protagonizado pelo secret�rio de Energia de S�o Paulo, Jos� An�bal (PSDB), que se licenciou do cargo por dois dias justamente retomar o posto de deputado federal e participar da audi�ncia. Ele disse a Cardozo que ele tem agido de forma n�o democr�tica e declarou ter "nojo" da forma como a den�ncia foi vazada. Pediu tamb�m que o ministro parasse de amea�ar process�-lo por inj�ria. Na semana passada, o ministro disse que abriria uma a��o contra An�bal. "N�o fiz amea�as. O ministro que aceitar passivamente ser chamado de bandido, vigarista, n�o vale o cargo. Um ministro n�o pode ser chamado de quadrilheiro. Fiz n�o para amea�ar, tolher sua liberdade de express�o, fiz porque n�o posso permitir que o ministro da Justi�a seja injuriado", declarou Cardozo.

An�bal sugeriu tamb�m que houve facilita��o no vazamento de informa��es para que elas coincidissem com a pris�o dos dos condenados no julgamento do mensal�o. "A Pol�cia Federal est� analisando faz meses, e no quinto dia depois da pris�o do mensal�o, vaza para a imprensa." Cardozo rebateu sugerindo aos tucanos que pe�am a quebra do sigilo da sinvestiga��es: "N�o h� outra alternativa. Assim, o teor dos depoimentos, das investiga��es, ser� colocado ao publico. Eu n�o posso eu requerer isso, mas vossas excel�ncias podem. Eu me comprometo a vir aqui trazer os documentos (se o sigilo cair)", afirmou o ministro.

Na audi�ncia, Cardozo e o diretor-geral da Pol�cia Federal, Leandro Daiello, admitiram n�o saberem do paradeiro de Henrique Pizzolato. O ex-diretor do Banco do Brasil � um dos 25 condenados no processo do mensal�o, mas est� foragido desde o dia 15 de novembro. "N�o temos a confirma��o de onde ele est�", destacou Daiello. Ele afirmou que a PF tem pistas do paradeiro de Pizzolato, mas ainda n�o podem divulgar. Cardozo disse, ainda que ainda n�o se sabe como o ex-diretor do BB fugiu.


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