Bras�lia – Os bastidores e plen�rios da C�mara e do Senado foram tomados nesta sexta-feira por discursos de pesar pela morte de Nelson Mandela, ex-presidente da �frica do Sul. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota lembrando que o l�der sul-africano marcou a trajet�ria com a defesa da liberdade e dos direitos humanos em todo o mundo.
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da C�mara, publicou no Twitter nota em homenagem ao l�der. "Mandela ensinou ao mundo a toler�ncia como maior virtude. Livre ou perseguido, a manteve como sentimento de vida. Ter� uma homenagem emocionante", destacou.
No plen�rio, o ex-presidente Jos� Sarney (PMDB-AP) disse que Mandela � um s�mbolo da hist�ria do mundo. “E os s�mbolos s�o eternos. Eles n�o se destroem”. O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) lamentou a morte do estadista e refor�ou que a luta de Mandela deve “iluminar o caminho de todos os governantes de todos os pa�ses que precisam de paz, sensibilidade e vontade de promover a uni�o interna de suas na��es, para que o mundo possa ser cada vez melhor”.
Na C�mara, deputados se revezaram nos microfones para lembrar importantes fatos que marcaram a vida de Mandela, apontado como o maior respons�vel pelo fim do apartheid - regime de segrega��o racial - na �frica do Sul.
A deputada Erica Kokay (PT-DF) destacou a mensagem que Mandela deixa para o mundo em defesa de uma sociedade justa e igualit�ria. Gonzaga Patriota (PSB-PE) disse que mesmo preso injustamente por quase 30 anos, Mandela “teve um comportamento de estadista atr�s das grades, naquela ilha”.
Para o deputado Augusto Carvalho (SDD-DF), o ex-presidente deve ser um exemplo para as autoridades de todo o mundo, principalmente do Brasil. “Temos ainda longa caminhada na constru��o de um pa�s mais democr�tico, buscando nas pegadas de Nelson Mandela a constru��o de uma sociedade mais justa”.
O l�der sul-africano tinha 95 anos e recebia cuidados m�dicos em casa ap�s passar por problemas de sa�de consecutivos, entre interna��es e altas hospitalares.