
O pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica senador A�cio Neves (PSDB) criticou nesse s�bado, em Sorocaba, interior paulista, o fraco desempenho da economia brasileira este ano e afirmou que o seu partido tem a obriga��o de apresentar uma nova alternativa ao pa�s. “Este ano vamos crescer mais apenas que a Venezuela, na Am�rica do Sul”, afirmou. Em p�riplo por S�o Paulo, onde busca impulsionar sua candidatura ao Pal�cio do Planalto, A�cio pediu ajuda dos correligion�rios: “Fa�am-me vencer as elei��es em S�o Paulo que eu ven�o as elei��es no Brasil”, afirmou a prefeitos, vereadores e outras lideran�as em Campinas na noite de sexta-feira.
No evento, A�cio ressaltou a import�ncia de o Brasil iniciar um novo ciclo de governo. A proposta do PSDB, segundo o tucano, passa por valorizar estados e munic�pios e investir mais em sa�de. “O governo do PT, quando iniciou em 2003 seu primeiro mandato, investia 56% de tudo que se gastava com sa�de p�blica. Dez anos se passaram e o governo federal participa apenas com 45%. O restante da conta fica sob a responsabilidade de estados e munic�pios”, afirmou.
O pr�-candidato criticou, ainda, a atua��o federal na repress�o ao tr�fico de drogas e condenou a participa��o da Uni�o com apenas 13% dos investimentos em seguran�a p�blica. “O atual governo do PT � pouco generoso com os munic�pios e estados. O PSDB vai querer refundar a Federa��o no Brasil”, disse. Em territ�rio paulista, onde tem faltado a participa��o do ex-governador Jos� Serra (PSDB), um dos principais l�deres no estado, A�cio voltou a se explicar sobre a unidade do partido. “O PSDB vai estar unido para desalento e dissabor dos nossos advers�rios”, afirmou.
A�cio disse estar convencido de que os tucanos v�o para o segundo turno das elei��es, enfrentando a presidente Dilma Rousseff (PT). Com vistas a uma poss�vel alian�a que o fortale�a neste caso, o tucano mant�m boas rela��es com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). A�cio disse que a candidatura de Campos faz bem � democracia. “O PT � que quis ganhar por WO. Espero por outras candidaturas, seja de Eduardo ou de Marina (Silva, agora tamb�m do PSB). Para n�s, outras candidaturas aprofundam o debate e aprimoram a democracia”, disse.
Est�gio Em Campinas, A�cio afirmou estar “esquentando os motores” e se apresentou como o primeiro candidato a presidente fora do eixo de S�o Paulo, fazendo refer�ncia aos �ltimos tucanos que disputaram a sucess�o presidencial: Fernando Henrique Cardoso, Jos� Serra e Geraldo Alckmin. No palanque, falando para aliados, A�cio disse que o PT tem apenas um projeto de poder. Segundo ele, est� na hora de os petistas voltarem a fazer “est�gio” na oposi��o para recuperar “valores perdidos”.
O tucano voltou a criticar o fato de os petistas condenados pelo esquema do mensal�o se colocarem como presos pol�ticos, assim como a pr�pria milit�ncia do PT. De acordo com ele, esta n�o ser� a postura do PSDB em caso de condena��es no chamado mensal�o tucano. “Amanh�, se houver a comprova��o de um ato il�cito de qualquer cidad�o, e se for filiado ao PSDB, vamos respeitar o julgamento do Supremo Tribunal Federal. N�o vamos fazer como faz o PT, de querer transformar em puni��o pol�tica algo que foi um crime comum: dinheiro p�blico usado para manuten��o de um projeto de poder”, afirmou.