Dilma diz que o Brasil n�o pode ser uma economia s� de servi�os

A presidente Dilma Rousseff disse, nesta quarta-feira,  que o governo costuma ser acusado de excessivo otimismo e que � preciso tomar cuidado com esse risco. "Mas � importante lembra nosso presidente JK (Juscelino Kubitschek), que dizia que o otimista pode at� errar, mas o pessimista j� come�ou errado." A presidente participou do Encontro Nacional da Ind�stria 2013, realizado em S�o Paulo pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI).

Ela afirmou que o Brasil est� se preparando para melhorar as condi��es de produtividade do trabalho e considerou essa mudan�a crucial para o atual momento de incertezas na economia internacional e tamb�m para o momento de recupera��o da economia mundial. Disse que � necess�rio perseguir sistematicamente o objetivo de crescer e distribuir renda. "Isso requer compromisso com o desenvolvimento da ind�stria. N�o concordamos em nos especializar como uma economia de servi�os. O Brasil deve criar uma ind�stria forte, condi��o para uma na��o forte e essencial para que tenhamos a competitividade necess�ria."

A presidente tamb�m criticou o pessimismo de muitos analistas na antev�spera da assinatura do acordo da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC) assinado na semana passada. Ela afirmou que O Brasil continua imerso em um cen�rio internacional de incertezas em que baixo crescimento, desemprego e desequil�brios fiscais afetam v�rios pa�ses. "Nada mais diferente do que a realidade do Brasil. Geramos mais de quatro milh�es de empregos formais, nossa taxa de desemprego se mant�m nos menores patamares da hist�ria. E 2013 ser� o 10º ano em que a infla��o ficar� dentro da meta."

Dilma Rousseff disse que o acordo alcan�ado pela Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC) representar� incremento de US$ 1 trilh�o para o com�rcio internacional e coloca na ordem do dia para todas as economias a quest�o da competitividade. Ela afirmou ainda que o cen�rio que se descortina beneficiar� o Brasil. A presidente reafirmou o compromisso do governo com a ind�stria brasileira, "que � essencial para o Brasil se transformar em uma na��o desenvolvida.