O vice-presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira estar convencido que a conven��o do PMDB n�o ser� antecipada de junho para abril ou maio, como querem alguns dirigentes do partido. Segundo o vice-presidente, este movimento j� foi mais forte, e agora, arrefeceu. Para Temer, "n�o cabe ao PMDB fazer este tipo de amea�a", acrescentando que o partido "n�o pode usar conven��o para fazer amea�as" ao apoio � reelei��o da presidente Dilma Rousseff e ao PT.
Em caf� da manh� com jornalistas, Temer falou do poder pol�tico do PMDB e avisou que o partido ter� candidato ao Planalto em 2018. "Eduardo Paes � um bom nome", disse ele, sem querer cravar que este poderia ser mesmo o candidato. Ele ressalvou o seu espanto com a situa��o do atual prefeito do Rio e do governador S�rgio Cabral, que tinham bons �ndices de aprova��o. "N�o entendi o que aconteceu com eles", comentou Temer, ao citar a queda nas pesquisas. Ele garantiu que o vice-governador Luiz Fernando Pez�o ser� mesmo candidato ao governo do Estado. De acordo com Temer, "foi muito dif�cil", mas PT e PMDB permanecem juntos at� mar�o no governo.
"Me incomoda quando dizem que o PMDB n�o tem poder pol�tico", queixou-se Temer, ao listar que, al�m da vice-presid�ncia da Rep�blica e as presid�ncias da C�mara e do Senado, o partido tem um grande n�mero de parlamentares, al�m de uma enorme capilaridade nos Estados, com governadores, deputados estaduais e vereadores.
Temer ressaltou que h� Estados, como S�o Paulo, onde o PMDB "n�o poder� abrir m�o" da sua candidatura ao governo local. Segundo ele, a candidatura de Paulo Skaf est� garantida, at� porque o partido quer construir "uma bancada forte". Ele lembrou, por exemplo, que a candidatura do deputado federal Gabriel Chalita � importante porque ele ajuda a puxar votos e cadeiras no Congresso.